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MC Carol – Esfregando o funk na sua cara

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MC Carol no Pornolândia

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista MC Carol, cantora. No episódio 19 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre a carreira da MC, feminismo e sobre preconceito. Uma conversa esclarecedora que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

MC Carol ao lado de Nicole Puzzi

Nicole Puzzi: Ela nasceu e cresceu na comunidade. E agora, com a sua música cheia de atitude, brilha no Brasil inteiro. Hoje vamos falar com a MC Carol, a mulher que desafia os padrões e se diverte como ninguém. E depois, ficamos com a sempre ousada Xgirl.

A MC Carol

Eu tenho uma curiosidade de saber como foi a sua infância e como você se transformou neste mulher famosa, poderosa, MC Carol.

MC Carol: Eu sou poderosa? Não sei.

NP: Claro que você é poderosa, meu amor. O que a gente lê sobre vocie é tudo muito maravilhoso.

MC Carol: Então, cara, eu era uma criança popular na escola, aquela criança que quer ir lá na frente falar, quer ser ouvida, quer ser vista.

NP: Discutir com a professora que eu sei.

MC Carol: Discutir com a professora.

NP: Inclusive sobre Pedro Alvares Cabral.

MC Carol.: Exatamente, eu queria ser mais inteligente do que a professora. Não, mas isso aqui não é isso. E eu era colocada para fora ‘Caroline, se retire”. Era isso. Mas, é isso. Eu era uma criança já artista.

A carreira de MC Carol

Nicole Puzzi, apresentadora do Pornolândia

NP: E como é que aconteceu a sua carreira, a MC Carol? Como é que aconteceu?

MC Carol: Vinho.

NP: Como?

MC: Estava rolando uma festa na minha comunidade, aí um cara chamou três meninas para dançarem no palco. Eu tinha, sei lá, uns 15 anos. Eu falei ‘vou subir, vou subir”, estava doidona de vinho. Aí peguei e ganhei. O meu apelido de criança é Carol Bandida, né. Eu ganhei a parada de dança lá e aí a comunidade inteira gritou meu nome “bandida, bandida”. Cara, aquela sensação ali, cara. Porque, era isso, eu era popstar na escola. Uma coisa é na escola, na minha sala ali e tal. Outra coisa é a minha comunidade inteira gritando o meu nome. E aquela sensação de ser vista “caraca, estão olhando para mim, estão me vendo”.

Cara, eu falei, eu quero isso para minha vida inteira. Dali eu comecei a escrever música e etc. Aí eu fiz uma música por causa de um cara, porque ele ficava me falando que ia me largar de barriga. Largar de barriga é engravidar a mulher e largar a mulher. O cara ficava falando isso para mim na rua “vou e largar de barriga”. Meus amigos ficavam rindo. Eu falei, cara, vou chegar em casa, vou escrever uma parada para revidar e quando ele vier falar, eu vou revidar. Aí quando ele veio falar, eu cantei. Não era uma coisa pequena, era uma música imensa…

“Não adianta tu fugir, tu vai pagar pensão”

NP: Canta um trechinho.

MC: Ele falava “vou te largar de barriga, vou te largar de barriga”. Aí eu inventei: “te meto atrás das grades, eu destruo a sua vida se me largar de barriga, se me largar de barriga. Vou na Maria da Penha, vou no Batalhão. Não adianta tu fugir, tu vai pagar pensão”. Aí a comunidade toda se amarrou na música. Era uma época que não tinha toda essa tecnologia que tem hoje em dia, os telefones só telefonavam mesmo, tinham aquele gravadorzinho. As pessoas me paravam na rua para gravar neste gravador, sabe.

Aí chegou um dia que falaram “o pessoal da comunidade tal quer que você vá lá e cante”. Aí eu falei pô, mas eu nunca fui em um baile funk e tal, não sei o quê. Aí minhas amigas falaram “não, a gente vai com você, nada vai acontecer”. Cheguei lá, tomei um vinho para dar uma coragem. Subi no palco, minha filha, dancei, rebolei, cantei e não quis saber de nada. Três meses depois me chamaram para gravar o DVD do Furacão 2000. Aí gravei o DVD, o DVD saiu e já me chamaram para a televisão e foi uma loucura. Até hoje não sei como aconteceu isso.

O papel do funk para as comunidades

MC Carol sendo entrevistada por Nicole Puzzi

NP: Qual o papel do funk? O lado positivo além da diversão? Claro, que a diversão é positiva, mas qual o papel do funk para as comunidades?

MC: Eu acho que o funk é um grito, né. Eu acho que começou assim. É um grito, é um pedido de socorro, é para contar o que está acontecendo. O funk conta o que a gente passa lá dentro, o que a gente vive lá dentro.

A afronta de MC Carol

NP: Eu queria saber, a sua presença, a sua pessoa, o que mais incomoda nos outros? Nos outros e nas outras, né. O fato de você ser negra, o fato de você ser gorda, ou de você ser mulher, ou de fazer sucesso?

MC: Ih, é complicada esta pergunta! Eu acho que de fazer sucesso sendo eu.

NP: Sendo tudo, sendo você!

MC: Sendo tudo isso. É isso. Sendo mulher, negra, pobre, gorda, favelada, entendeu. Acho que é isso.

MC Carol ensina para os homens

NP: Eu queria perguntar para você também se você pudesse, se existisse um curso sobre o homem no século XXI e você fosse a instrutora, o que você ensinaria para os homens do século XXI?

MC: Eu ensinaria a eles que a gente é igual. A parada mais bizarra que eu vejo é que o homem se acha no direito de agredir a mulher, porque ele é homem. E sei, assim, as pessoas perguntam “ah, Carol, como você se descobriu feminista?”. Cara, eu nasci feminista, porque desde pequenininha, eu nunca aceitei.

Eu lembro que na época da escola, a quadra, só os meninos podiam usar a quadra. As meninas tinham um desenho de amarelinha no chão que a gente ficava pulando o recreio inteiro e os meninos com vários jogos na quadra e tal. Aí eu pedia para jogar e não. Mas, por quê? Porque você é menina. Eu ouvi esta frase a minha vida inteira, sabe. Tudo era não, mas eu perguntava por quê. Porque você é menina. De tudo isso que rola, acho que a parada mais bizarra é o homem se achar no direito de bater, né.

NP: Agora, vamos falar sobre sexo?

MC: Sim.

Sexo 9 vezes por dia

Nicole Puzzi sentada no chão e apoiada em um sofá verde

NP: Eu li em uma entrevista, curiosa entrevista, que você fala que você faz 9 vezes sexo por dia. É isso?

MC: Então, eu deixei escapar em um reality que eu fiz, aí eu comentei e tal. Mas, era uma fase em que eu estava casada. E uma fase que você está casada, tipo, o tempo está chuvoso, você fica dentro de casa, aí vai vai vai. Quando você foi ver já foi 9, 6, 7. Mas, agora estou solteira, estou tranquila, não estou mais 9 vezes por dia. Quem dera!

NP: Mas, você é uma pessoa que assumidamente ama sexo, né?

MC: Sim!

NP: Você se assume e eu acho legal, porque tem um pessoal que tem toda uma…

MC: Acho que todo mundo gosta, né?

NP: Todo mundo gosta, mas poucos admitem, né. Nem todo mundo admite.

MC: Ah, eu acho que é importante sabe. Ah, mas funk fala disso e fala daquilo. Beleza, mas eu acho importante a gente falar na música. Acho importante também para quem está ouvindo “pô, se ela está falando abertamente, eu também posso falar com as minhas amigas, com os meus parentes, falar mais sobre isso”. E é isso.

Encontre a MC Carol

Nicole Puzzi apresentadora do Pornolândia

NP: Meu amor, se eu quiser encontrar você, onde eu te acho? E eu quero saber dos teus planos para o futuro.

MC: Aonde você me acha?

NP: É, seu Instagram, suas redes sociais.

Projetos

MC: Ah, estou pensando que é na rua! Eu já ia falar, então lá no mototáxi, estou sempre lá com meus amigos. Meu Instagram é @mccaroldeniteroioficial. O meu twitter é @mccarol, página MC Carol. A gente está fazendo um álbum que está demorando bastante e vai demorar mais um pouquinho.

NP: Muita músicas! Feministas, informativas.

MC: Com certeza. Conteúdo sexual.

NP: Conteúdo sexual. É bom, né. Eu vou dar uma ouvidinha, tá?

MC: Tá bom!

NP: Amor, gostei muito de você. De verdade.

MC: Obrigada! Eu também gostei muito!

NP: E agora nós vamos para a nossa Xgirl.

A nossa Xgirl

Xgirl Nittie

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Nittie, uma morena linda e artística que ficou nua em um ensaio sensual que uma composição completa e sublime sobre a nudez!

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Sexo a três e as muitas formas de amar

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Sexo a três (em português), ménage-à-trois (em francês), threesome (em inglês), muda o idioma e o país, mas… Sexo a três está no Top 5 de desejo das práticas sexuais tanto de homens, quanto mulheres, onde três pessoas interagem sexualmente. Vamos entender por quê?

Sexo a três: o prazer para todos

Ménage lésbico - sexo a três

Conforme evoluímos como sociedade e igualdade sexual (longe do melhor, mas a caminho), foi-se o tempo em que fantasias, desejos sexuais, eram exclusividade do homem. Hoje independente de gênero, orientação sexual, ou identidade de gênero, o erotismo é um universo sem limites na mente humana. 

Mas ouso afirmar que a popularidade da prática do sexo a três, parte inicialmente da curiosidade. Desse desejo de transgressão, mesmo sem intenção, puro instinto. Quem sabe, também aconteça do desejo de variar parceiros e práticas sexuais, sem excluir o companheiro… É um fato a pensar.

Ou seja, a motivação até pode ser sexual, mas não só sexual. Existem tantas maneiras de amar… O envolvimento entre os parceiros é essencial. Seja emocional, amizade com benefícios, o que for… A cumplicidade é a chave para que a experiência foque no que importa: o prazer dos envolvidos. 

Entendendo as siglas

Contos de foda - sexo a três
Contos de foda – Safada.tv

Até mesmo para buscar conteúdo erótico de maneira adequada na internet, conhecer o significado de algumas siglas relacionadas ao sexo a três e que tipo de interação sexual corresponde é interessante.

  • FMF – Um homem interagindo com duas mulheres que apesar de interagirem com ele, não necessariamente interagem entre si.
  • MFF – Um homem interagindo com uma ou ambas as mulheres, estas interagindo entre si.
  • FFF – Três mulheres em interagindo sexualmente.
  • MFM – Uma mulher interagindo com dois homens que apesar de interagirem com ela, não necessariamente interagem entre si.
  • FMM – Uma mulher interagindo com um ou ambos os homens, estes interagindo entre si.
  • MMM – Três homens interagindo sexualmente.
  • TMT – Dois travestis interagindo com um homem.
  • TMM – Um travesti interagindo com dois homens.
  • MTF – Um homem, um travesti e uma mulher interagindo.
  • TFF – Um travesti e duas mulheres interagindo.
  • TTT – Trio de travestis interagindo sexualmente

Portanto, em uma busca básica, a combinação é quase intuitiva quanto ao tipo de pornografia que procura. O F é de “female”, gênero feminino em inglês. O M é de “male”, gênero masculino em inglês. O T é de “transex, palavra (no inglês) mais utilizado para travesti e NÃO para Transex MtF (identidade de gênero Male to Female / Masculino para Feminino, como a sempre musa, e mulher trans, Roberta Close) ou Transex FtM (identidade de gênero Female to Male / Feminino para masculino, como o porn star, e homem trans, Buck Angel). Esse já é outro assunto.

Certamente, não existe regra de interação sexual, o prazer não tem manual de instruções, mas… Alguns códigos de conduta são implícitos.

Sexo a três e as regras não ditas

Presente de casamento - Bruninha Fitness, Nan e Evelyn Buarque

A princípio, quando o assunto é sexo a três no BDSM, as regras são simples. Dominador ou Dominadora conhecem os limites rígidos de seus submissos. A partir desses limites, o Dom ou Domme em questão, faz a combinação que o convém, dentro do que já foi contratado/combinado com o sub. Repito, no BDSM “limites existem para ser respeitados em um primeiro momento, renegociados em um segundo momento, e só então criados novos limites”. Portanto…

Assim como, quando o assunto são casais, hetero, homo ou bissexuais, combinar que parte escolherá a terceira pessoa é importante. Cada pessoa conhece o seu par, suas limitações, até onde vão suas fantasias. É lindo quando tudo “flui”, mas… Sobretudo para iniciantes e para não gerar ciúmes, conversar faz parte. Alguns até optam por profissionais do sexo para evitar vínculo. Cada casal é um casal, e chegar a um trio, às vezes é delicado.

Portanto, a intimidade do casal e a cumplicidade que têm um com o outro é importante para integrar a terceira pessoa ao jogo erótico deles, sendo bom para todos. E isso é possível. Muito possível. A única coisa que não aconselho, é que um faça para realizar a fantasia do outro e não a própria, não de ambos. É um baita tiro no pé de qualquer relacionamento. Começo do fim.

Em contrapartida às outras combinações, amigos com benefícios, estes sim deixam rolar. Aproveitam o melhor da intimidade, da amizade e, se aparecer a oportunidade em uma ocasião qualquer… Uhuuuuu! Se sexo a dois é bom, a três é bom demais.

E se gostou desse assunto, leia esses textos também:

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Xgirl Millene nua em um ensaio sensual exclusivo para a Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Millene nua em um ensaio sensual exclusivo Xplastic: 

Xgirl Millene

A voz doce e delicada da Xgirl Millene nos sabota! E ela se revela em seu lado hardcore, cabeça raspada, corpo tatuado e uma atmosfera de muito fetiche. No auge dos seus 24 anos, ela é chef de cozinha e também modelo fotográfica. E desde que completou 18 anos, ela se aventura nos ensaios de nudez!

Para Millene, os ensaios nus são como arte, expressão e liberdade. Mas, não só isso! São também como filtros, que afastam as pessoas que concebem seus pré-conceitos diante da sensualidade e servem também como forma de desconstrução. 

“E tentar se libertar de todas as crenças e conceitos pré-formados de que mulher não pode ser livre para ser nua, para se amar, para ser sensual, que isso é vulgar. Eu acho que toda mulher tem que ter essa experiência um dia.”

O ensaio da Xgirl Millene teve câmera, direção e edição de Camilla Fernandes. A música ficou por conta de Bear Ceuse com o som “I saw it beating”. 

Este ensaio foi ao ar junto ao episódio 20 da sexta temporada de Pornolândia, que trouxe como convidado o infectologista Rico Vasconcelos. Ele conversou com Nicole Puzzi sobre infecções sexualmente transmissíveis e sobre a importância da educação sexual para prevenir essas infecções.

Veja esta e outras entrevistas que fizemos desde 2014!

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Rico Vasconcelos – A educação sexual salva vidas

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Rico Vasconcelos no Pornolândia - educação sexual

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Rico Vasconcelos, infectologista. No episódio 20 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre a importância da educação sexual e sobre prevenção. Uma conversa esclarecedora que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Nicole Puzzi, apresentadora do Ponrolândia

Nicole Puzzi: Todo mundo sabe a importância da educação para o desenvolvimento de uma país. Mas, quando o assunto é educação sexual, o monstro de todos os tabus se revela. E para iluminar a escuridão das ideias velhas, vamos conversar com o infectologista Rico Vasconcelos, que vai falar sobre a importância da educação sexual na formação do cidadão. E depois, terminamos a noite com a nossa sempre bem educada Xgirl.

O que é educação sexual?

Tem muita confusão com relação ao termo educação sexual. Então, vamos começar aprendendo o que é e o que não é educação sexual.

Rico Vasconcelos: Bom, vamos lá! É muito importante falar sobre isso que é um enorme tabu aqui no Brasil. Tudo que se refere a sexo e à sexualidade, meio que as pessoas já tem uma trava. E quando você fala de infecções sexualmente transmissíveis mais ainda. Quando eu penso em educação sexual pelo viés da infecção sexualmente transmissível, eu entendo que faz parte da educação dar uma dimensão real para as pessoas sobre quando ela corre riscos de se infectar com uma infecção sexualmente transmissível e de que forma ela pode gerenciar estes riscos. Eu gosto sempre de dizer que o que existe de mais precioso dentro da educação sexual em relação às infecções sexualmente transmissíveis é a percepção de risco.

Prevenção

NP: Qual, além da camisinha, qual a maneira de se prevenir, de se cuidar, de ter um risco menos de contrair HIV ou outra doença?

Rico Vasconcelos: A camisinha é a mais famosa e conhecida por todo mundo. A camisinha é maravilhosa para proteger não só do HIV como também de outras ISTs. Mas, a camisinha tem um problema muito grande, porque ela só funciona se você usar. Se você sabe que a camisinha protege e não está usando de maneira correta e constante… Maneira corre e constante, porque se eu não usar a camisinha durante toda a penetração, muito frequente a pessoa fala que começou sem e no meio colocou a camisinha, isso não é usar de maneira correta.

E constante, porque se você tem uma relação no meio de todas que você teve no último mês sem preservativo, você já tem uma breca na sua prevenção e ali você pode se infectar. Entra os jovens, por exemplo, o número de novos casos de infecção por HIV nos últimos 10 anos mais do que dobrou.

NP: Sério?

Rico Vasconcelos: Sim! Entre jovens de 15 a 24 anos tem uma epidemia de HIV que também explode.

A epidemia de HIV no Brasil

NP: Qual o panorama do HIV e das doenças sexualmente transmissíveis? Você disse que evoluiu muito, eu queria que você desse o panorama mesmo.

RV: A epidemia de HIV no Brasil é uma epidemia que, desde a década de 1980, só cresceu. Ela nunca diminuiu. Nós temos 40 mil novos casos de infecção em todos os anos registradas. Na última década isso se manteve estável. O gráfico que mostra novos casos está assim [faz uma linha reta com a mão no ar]. Não está assim diminuindo [faz uma curva decrescente com a mão no ar]. Você tem uma epidemia de HIV no Brasil que está avançando na estrada com o ponteiro do velocímetro parado no 120 km/h, crescendo e espalhando. O que mudou do começo apara agora? É que a gente sabe, e muito bem, como tratar uma pessoa que vive com HIV. E hoje em dia, a gente já tem ferramentas para fazer com que ninguém mais morra de AIDS. Porque, todas as pessoas que acessam o diagnóstico, o tratamento, conseguem zerar a carga viral e conseguem manter a doença controlada, são pessoas que vão ter a vida igual a que teriam se não vivessem com HIV.

HIV x Violência

Nicole Puzzi de vestido branco, cabelo preso e com a mão na cintura

NP: E com relação à morte por HIV e à morte de jovens por assassinato, pela violência, vamos dizer assim, existe uma comparação?

RV: Sim. A violência mata muito mais gente do que o HIV. Mas, uma coisa que eu acho importante a gente dizer é que a epidemia de HIV, também desde a década de 1980, ela se distribui na população brasileira de maneira completamente heterogênea. A chance de você encontrar uma pessoa vivendo com o HIV na população geral, se eu pegar toda a população do Brasil e colocar dentro de um globo de bingo e sortear uma pessoa, a chance de encontrar uma pessoa vivendo com HIV é de 0,4%. A gente tem uma prevalência de HIV, no Brasil como um todo, bem baixinha.

E essa é uma prevalência que, com o passar dos anos, não está aumentando, se mantém uma prevalência baixo no geral. Porém, se eu pegar essa população toda e falar para todo mundo sair e falar que só fiquem homens gays e bissexuais, ficou um grupo pequeno, mais ou menos 9% da população dependendo do estudo que você estiver falando, você embaralha e sorteia uma pessoa destes grupo. A chance de você encontrar uma pessoa com HIV no grupo de homens gays e bissexuais do Brasil sobe para 18%.

HIV e os grupos sociais

NP: Nossa!

RV: De 0,45 para 18%. Esse número de 18% é resultado de um estudo realizado em 2016 em 12 cidades do Brasil. São Paulo foi a que bateu o recorde de prevalência de HIV entre homens gays e bissexuais. Chegou a 25%. Então, um a cada quatro homens gays na cidade de São Paulo já vivem com HIV. Isso é completamente assustador, principalmente quando você fala de mortes por AIDS, voltando à sua pergunta. Se fala muito de mortes por LGBT+ fobia no Brasil. Sempre tem mais de um por dia, a cada hora morre uma trans. O número de pessoas que morrem por AIDS nesse grupo LGBT+ é mais do que 10 vezes maior do que o número de mortes por violência.

NP: Por violência contra….

RV: Por LGBT+ fobia. É mais do que 10 vezes maior.

NP: Meu deus, sério?

RV: O que mais mata homens gays, bissexuais e mulheres trans no Brasil é a AIDS.

PrEP e PEP

Nicole Puzzi sentada em um sofá verde e o rosto apoiado em sua mão. - educação sexual

NP: Agora tem uma designação interessante: PrEP. Eu queria que você me falasse o que é PrEP e PEP.

RV: Chegamos aí. PrEP e PEp são estratégias que dão remédio para a pessoa que não vive com HIV para protegê-la desta infecção. PrEP vem da sigla do inglês “profilaxia pré exposição” que é um medicamente que você toma diariamente para não pegar a infecção por HIV, como se fosse uma pílula anticoncepcional. E a PEP vem da sigla “Pós exposição”, que eu coloco o remédio no sangue de maneira emergencial depois que eu já transei.

A PrEP e a PEP chegam como estratégias adicionais de prevenção. Ninguém que chega buscando PrEP ou PEP é orientado pela gente, profissionais da saúde, que pode jogar a camisinha para o alto.

Uma pessoa que sempre usa camisinha, então um risco bem baixinho de se infectar, se algum dia ele transa sem, o risco subiu, a percepção tem que subir também. E, ela tem que entender também, dentro do cardápio de prevenção, o que ela tem que usar. Neste exemplo que eu acabei de dar, ela tinha que usar a PEP. Aconteceu de transar sem camisinha ou a camisinha estourou, as pessoas adoram falar isto. “A camisinha estourou”, mas a camisinha estava no bolso, não foi usada e chega e fala que a camisinha estourou. Essa pessoa tem que tomar PEP.

Desculpa para não usar camisinha

Nicole Puzzi apresentadora do Pornolândia na entrevista com Rico Vasconcelos - educação sexual

NP: Eu falo que as pessoas… Agora eu vou pegar você! As pessoas inventam desculpa para não usarem camisinha.

RV: Eu não julgo.

NP: Você não julga, mas a verdade é essa!

RV: Eu não vou falar para a pessoa “ah, seu sem vergonha”. Eu falo “que bom que você veio aqui”. Se transou sem camisinha, você pode usar PEP. Já se é uma pessoa que fala que transa toda semana com uma pessoa sem camisinha, essa é uma pessoa que talvez caiba na vida dela uma PrEP.

NP: Você usa camisinha sempre?

RV: Eu? Na minha vida?

NP: É!

RV: Eu tento e eu tomo PrEP.

NP: Olha, vou te falar uma coisa, eu adorei você aqui no programa!

RV: Que bom!

Encontre Rico Vasconcelos

Rico Vasconcelos e Nicole Puzzi - educação sexual

NP: Adorei a tua postura, adorei mesmo. Eu acho que é um assunto muito importante para se falar. Às vezes a gente fica meio assim de conversar a respeito, mas é extremamente importante! Principalmente em um programa sobre sexo! Vamos fazer sexo, mas vamos tomar cuidado! E queria saber como é que a gente faz para te encontrar nas redes sociais, se você publicou algum livro. Como a gente faz?

RV: Eu tenho uma coluna que eu escrevo no UOL toda semana sobre este assunto. Sobre infecções sexualmente transmissíveis e prevenção dentro da parte do UOL de saúde que chama Viva Bem. Rico Vasconcelos e vocÊ vai encontrar a coluninha. Toda sexta-feira tem um texto novo lá. Quem gosta do assunto e quer ler mais, é só assinar lá que recebe toda semana.

NP: E você tem rede social?

RV: Tenho, mas não uso profissionalmente.

NP: Está ok. Goste muito, obrigada!

RV: Eu que agradeço o convite.

NP: E agora nós vamos para a nossa exuberante Xgirl.

A nossa Xgirl

Xgirl Millene

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Millene, uma morena de cabeça raspada e corpo tatuado que ficou nua em um ensaio sensual hardcore!

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Uma viagem pelo sexo nos filmes de terror

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Stabat Mater, peça de Janaina Leite, me deixou tão impactada com certos assuntos que resolvi revisitar as ideias em alguns pontos. Aproveitando o mês de outubro e a chuva de filmes, livros e conteúdo temático de Halloween, me senti no direito (e talvez no dever) de apontar o modo como a sexualidade é explorada nesses espaços, especialmente em filmes de terror.

Nesse universo, é comum vermos duas atribuições principais ao sexo: uma para desqualificar mulheres e torná-las dignas de morte, outra para expor violência gráfica. Muitas vezes uma atribuição vem seguida da outra, mas há casos onde a violência gráfica sexual é usada como método de choque e desenvolvimento de trama, o que não torna as coisas muito melhores. Existem outros modos do sexo ser retratado, mas esses dois são os mais comuns.

“Nos Slasher Movies dos anos 80, existe a figura feminina ‘Final Girl’. Geralmente vê-se uma mulher correndo, ensanguentada, em uma estrada vazia, fugindo do monstro ou do assassino que à essa altura já matou todos os amigos dela, principalmente as amigas mais arrojadas, que fazem sexo e se drogam e morrem normalmente em meio a cenas de sexo, mutiladas, estripadas, desmembradas. Mas ela não. Ela não morre porque ela é virgem e moralmente superior a todas as outras garotas do filme.” (Janaina Leite como Palestrante em Stabat Mater)

Sexo nos filmes de terror – A Morte do Demônio

Até eu, que nunca fui muito fã de Slasher Movies, tenho aqui na cabeça memórias de uma lista de filmes e situações onde jovens mulheres morrem transando. Esse foi um ponto muito estereotipado principalmente da década de 70 ou 80, e deixo aqui uma menção honrosa e horrível ao filme A Morte do Demônio, de 1981, onde uma das protagonistas é estuprada pelos galhos de uma árvore.

Cena de A Morte do Demônio, o original de 1981. - mulher sendo estuprada por galhos de árvore

Cena de A Morte do Demônio, o original de 1981. (Foto: New Line Cinema / Reprodução)

Quando os personagens gostam de sexo, eles são desqualificados. Quando os personagens são estuprados em prol de um choque ao espectador, é a violência gráfica agindo. E A Morte do Demônio é um exemplo da junção dos dois.

Por sexo ser um tabu, em especial naquela época, os filmes de terror o usavam como desculpa para matar personagens a torto e a direito, principalmente mulheres jovens. A existência da Final Girl como virgem imaculada também evidencia o tabu. Afinal, “Final Girl” tem a tradução literal como “Garota Final”, ou seja, a sobrevivente. Muitas vezes, a única sobrevivente.

Existe até mesmo uma pesquisa científica encabeçada por Andrew Welsh, professor de criminologia da universidade Wilfrid Laurier, no Canadá, que explora a relação entre sexo e violência nos filmes de terror, e aponta que mulheres nessas obras sempre tem muito mais chances de morrer quando fazem sexo do que mulheres que não o fazem. Você pode ter acesso à pesquisa original, em inglês, clicando aqui.

O espectador e o conservadorismo

Filmes de terror (num geral, não apenas slashers) inclusive colocam o espectador numa proposital posição conservadora, nos induzindo a concordar com aquelas mortes que em si parecem meio esdrúxulas. “Morreu, ó. Bem feito! Quem mandou ir transar justo aí?”, “Que burros, eu jamais iria pra uma casa no meio do nada assim.”

Colocar os personagens em posições que façam quem está assistindo duvidar de sua inteligência gera a concordância com suas mortes. Afinal, num ponto de vista conservador, gente burra merece morrer. E é nesse ponto em que o espectador deixa de reagir àquela história com consciência, e passa a agir induzido pela ideia do filme de que aquelas pessoas fizeram algo para merecer seus fins.

Do outro lado temos a violência gráfica, que trata o sexo como instrumento de choque, desde usar estupros até criar cenas desconfortáveis de pedofilia e necrofilia.

O que faz um filme de terror ser “terror”?

Como escritora isso é algo que sempre assolou minha cabeça, e conforme fui entrando no meio literário comecei a perceber que existem nichos do terror. Existe o nicho descritivo (que podemos chamar de gráfico no caso de filmes), que se propõe a criar cenas de assassinatos, tripas, sangue aos montes. Gore. E existe o nicho menos descritivo mas tão terror quanto, geralmente com enfoque no lado psicológico. Também pode-se aplicar aos filmes. Para ser terror, não é preciso gastar vinte litros de sangue falso.

A Serbian Filme - mulher se quatro se rastejando e direção ao homem - sexo nos filmes de terror

A Serbian Film. (Foto: Jinga Films / Reprodução)

Histórias horríveis também precisam ser contadas, mas há uma diferença entre cenas que são necessárias para o andamento da trama e cenas que estão ali só para chocar o consumidor, seja ele espectador ou leitor, sem propósito algum além de gritar: “Olha! Olha como é pesado!”. Se a obra se sustenta nesse tipo de cena, ela não é uma boa obra de terror.

The Serbian Film

E para mim não há exemplo mais claro disso do que A Serbian Film, de 2010. Você com certeza já ouviu falar desse filme e não é por menos, ele é considerado até hoje um dos filmes mais perturbadores que existem. Foi banido em diversos países, incluindo no Brasil, e pelo menos aqui só foi liberado após um processo judicial. Na trama, Milos é um ex-ator pornô que, por conta da falta de dinheiro, resolve aceitar o convite de um diretor e antigo colega de trabalho para voltar à indústria. É uma ideia muito simples, chegando a beirar ao raso. Mas o que sustenta o filme são as cenas de necrofilia, pedofilia, estupro e excesso de violência. 

O diretor chegou a falar uma vez que a escolha do personagem ser um ex-ator pornô não foi proposital e que Milos poderia ter qualquer emprego, que daria na mesma. Que a intenção dele era mostrar como as pessoas podem ser exploradas. Ai, homem. Sinceramente. Gostaria que esse artigo fosse em vídeo para que eu pudesse rolar os olhos.

Faz parecer que eu demonizo histórias sobre pessoas ruins, mas não. Eu até gosto muito de histórias sobre pessoas ruins. Mas acredito que, no audiovisual principalmente, deve existir uma linha contínua de acontecimentos que sejam necessários. E no caso de A Serbian Film, não vejo como o estupro de um bebê possa ser realmente necessário, ainda que no final isso seja um gancho para mais uma das perturbações do personagem. 

Há ainda na viagem sobre sexo e terror, uma outra abordagem. O sexo como objetivo do vilão, seja ele o objetivo final ou como atrativo para as vítimas. E o mais curioso é que nesse tipo de trama, o vilão é, geralmente, uma mulher.

A mulher na indústria do terror

Os papéis da mulher na indústria do terror, em muitos estereótipos, são bem distintos. A Final Girl virgem. A mulher promíscua que morre transando ou prestes a transar. A vilã que atrai suas vítimas com sexo. E em todos esses estereótipos é possível ver a objetificação do corpo feminino, seja ele imaculado ou imundo.

Natasha Henstridge no filme A Experiência
A atriz Natasha Henstridge no filme A Experiência, de 1995. (Foto: Metro-Goldwyn-Meyer / Reprodução)

Em A Experiência, filme de 1995 sobre uma espécie humanoide criada em laboratório e que sem querer escapa, a trama mostra o sexo como objetivo final. A espécie, que acaba se tornando uma mulher belíssima e desejada por onde quer que passe, está procurando um homem perfeito para procriar. O filme inteiro mostra como ela é perigosa e o que faz quando frustrada.

Ali há também diversas mortes durante o sexo, mas ao contrário dos filmes slasher onde jovens são mortas por psicopatas enquanto estão transando, as mortes em A Experiência são de homens que acabam sendo pintados como pobres coitados. Morreram porque não eram perfeitos.

Esse é um filme que minha mãe me fez assistir um dia e eu não tinha a menor ideia do quão famoso ele era. Quando assisti, achei que era só mais um filme de terror dos anos 90, sem muita fama. Mas em todas as pesquisas que fiz para escrever a esse artigo, A Experiência aparece como um dos grandes exemplos de sexo nos filmes de terror.

Os vilões e o sexo nos filmes de terror

Já o outro lado da abordagem pelos vilões, é o sexo como atrativo. Vilões sensuais e manipuladores que brincam com a cabeça de suas vítimas até que elas cedam aos seus encantos. Mesmo em filmes que não são do gênero, o sexo como atrativo dos vilões é algo muito usado, especialmente em ficção científica e fantasia, embora não de maneira tão descarada. 

Um filme, que na minha opinião já é um clássico moderno, é Garota Infernal. Nele, a jovem Jennifer começa a assassinar garotos quando seu corpo é possuído por um demônio. Não só assassinar, como passa a se alimentar deles, usando sua carne para conseguir força vital e continuar bela.

Megan Fox em Garota Infernal - sexo nos filmes de terror
Megan Fox no papel de Jennifer, em 2009. (Foto: 20th Century Fox / Reprodução)

Garota Infernal fez um alvoroço na época em que eu estava na escola, porque era mais um filme de terror com a jovem gostosinha que todos os caras queriam ver pelada. E embora ela fosse má, seu corpo era retratado como divino. E chego a dizer que era por isso e exclusivamente por isso que ninguém levou o filme como um terror sério. Foi taxado como um filme pornô livre para menores de idade que por acaso tinha umas cenas de matança ocasionais.

E quando o vilão não usa o sexo como atrativo e nem como objetivo final, ele o usa como artifício para o medo. Mais uma vez expondo corpos de mulheres à violência gráfica e explorando ele, um dos mais antigos medos femininos: o medo de ser estuprada. De todos os exemplos que dei, esse é o mais real. Não haverá monstro algum me perseguindo na floresta se por acaso eu decidir transar. Também não vou virar vítima de uma mulher demônio. Mas o medo de ser estuprada está aqui comigo, e estará comigo enquanto eu viver nessa sociedade.

Limites ou tudo está liberado?

Sei que o artigo fala sobre viagem pelo sexo nos filmes de terror, e que estupro não é sexo, é violência sexual. Ainda assim não pude deixar de citar como a indústria cinematográfica usa do estupro para mexer com a mente dos espectadores, às vezes ultrapassando alguns limites. Abro a discussão: um filme de terror precisa ter limites ou tudo pode ser liberado? Qual a linha tênue que separa um filme marcante de uma obra exagerada que marca pelo trauma?

Posso nomear dois filmes pontuais que giram em torno dessa temática: Doce Vingança (2011) e O Homem nas Trevas (2016). Enquanto o primeiro retrata a vingança de uma jovem em cima de seus estupradores, o segundo tem uma cena de possível estupro, cujos motivos são bem obscuros e fazem parte do plot twist do filme. Em O Homem nas Trevas, um grupo de jovens acaba preso em uma grande mansão habitada por um homem cego, e precisam lutar para escapar de lá. Ambos me deixaram bem desconfortável, e acredito que deixariam qualquer um desconfortável ao se colocar naquela situação. São muito reais. Bem mais reais do que eu gostaria.

Eles não apenas usam o estupro como violência gráfica, como em A Serbian Film, mas fazem com que a história seja desenrolada à partir desse medo. E a diferença da violência gráfica desses três é que, incrivelmente, Milos não é o vilão de A Serbian Film.

O Homem nas Trevas. (Foto: Green Gems / Divulgação)
O Homem nas Trevas. (Foto: Green Gems / Divulgação)

A consequência do sexo nos filmes de terror

Já passeamos por alguns dos temas existentes para o sexo nas tramas de terror, mas e a consequência do sexo?

Não é novidade para ninguém os filmes onde crianças e bebês são retratados como bestialidades, como filhos do demônio ou como o demônio em si. A figura da mulher, quando não é morta durante o sexo, sempre gera o Anticristo, de diversas formas.

Tomemos o já citado A Experiência. A personagem visa transar com um homem perfeito para gerar a prole perfeita e assim perpetuar a espécie. Eventualmente ela consegue, e o resultado disso é o verdadeiro motivo de espanto. Uma figura monstruosa provinda de seu ventre outrora humanoide.

O Bebê de Rosemary

Um dos filmes de terror mais conhecidos do mundo é O Bebê de Rosemary, que foi lançado em 1968. O que mais gosto nele é que em nenhum momento o rosto do bebê é mostrado, para deixar com que a imaginação de quem assiste trabalhe em prol do medo. Roman Polanski entrega um filme longo, repleto de cenas sobre a gravidez e ensaio sobre o que é a bestialidade em sua mais pura – e digo isso no melhor e pior sentido – forma. Bebês, que deveriam ser a forma de vida mais pura e ingênua do mundo, são transformados em verdadeiros monstros em muitos filmes, e não precisam nem mesmo aparecer para que isso seja feito.

O Bebê de Rosemary foi lançado em 1968 e conta a história de um casal que se muda para um novo prédio e faz amizade com pessoas no mínimo estranhas. Quando Rosemary engravida, essas pessoas passam a ter um estranho contato com ela. Revela-se então uma seita satânica e o desfecho óbvio: o bebê é o filho do Diabo.

Mia Farrow, atriz principal do filme, precisou emagrecer e teve seu rosto transformado, tomando uma aparência doente. A figura da mãe foi retratada como frágil, enquanto a criança se alimentava dela de dentro para fora, aparentemente. O Bebê de Rosemary é um terror mais psicológico do que gráfico, e usa o resultado do sexo como artifício para assustar ou, no mínimo, criar um desconforto.

Mia Farrow estrelando O Bebê de Rosemary.  - Sexo nos filmes de terror
Mia Farrow estrelando O Bebê de Rosemary. (Foto: Paramout Pictures / Reprodução)

Última reflexão sobre o sexo nos filmes de terror

Depois desse grande passeio sobre a sexualidade no mundo obscuro, deixo o questionamento: não está na hora de, talvez, as cenas de sexo serem exploradas de uma maneira diferente? Ou é justificável que o gênero use as cenas para assustar, porque, no fim das contas, é isso mesmo o que ele se propõe?

Não consigo decidir. Algo em mim clama por algo diferenciado. Todos os filmes citados neste artigo são de épocas e subgêneros diferentes, provando que, desde o surgimento do gênero até os dias atuais, as coisas não mudaram muito. E, com honestidade, não sei se podem mudar. Até o cenário atual não vi possibilidades de fugir de tais obviedades, mas tenho fé que os novos diretores que estão surgindo consigam ver cenas sexuais de uma maneira menos clichê que os anteriores. Não sei você, mas eu não aguento mais ver a jovem promíscua tendo a cabeça arrancada pelo monstro enquanto transa com o namorado.

À propósito, feliz Halloween!

Este artigo não necessariamente representa a opinião da Xplastic.

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Bruna In Reverse nua em um ensaio sensual exclusivo Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Bruna In Reverse nua em um ensaio sensual exclusivo para a Xplastic:

Xgirl Bruna In Reverse

Gaúcha de 23 anos, Bruna In Reverse é um doce furacão! Seu cabelo rubro e sua pele desenhada mostram a arte da nudez em um corpo sem pudor. Ela é enfermeira, mas também desbrava o mundo erótico com seus ensaios sensuais! 

E por se aventurar no erotismo, sofreu preconceitos diversos em sua profissão dita convencional por revelar o que de mais natural há: a nudez de seu corpo. Ideias pré-concebidas diante de uma desconhecida só revelam questões estruturais mal resolvidas de uma sociedade hipócrita. 

“Além de um corpo, eu sou a Bruna, uma pessoa normal, gosto de sair, de assistir série como qualquer outra pessoa. Não sou apenas um ensaio sensual.”

A Xgirl Bruna In Reverse busca na nudez também uma forma de arte, sem necessariamente erotizá-la. Ela também retoma à questão dos padrões de beleza e de como isso afeta e priva as mulheres de se sentirem bem consigo mesmas. Mas, muito mais que essas regras, “o corpo da mulher e nós lutamos por liberdade”. 

O ensaio da Xgirl Bruna In Reverse teve direção, câmera e edição de Alexandre Medeiros. A música ficou por conta do Dj Bandeira Beats com o som “Delicadinho”. O ensaio foi ao ar junto ao episódio 21 da sexta temporada de Pornolândia. O entrevistado da noite foi o professor Paulo Sérgio do Carmo, que escreveu um livro que conta a história do sexo ao longo do tempo no Brasil.

Veja esta e outras deliciosas entrevistas que fizemos desde 2014!

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Paulo Sérgio do Carmo – A história do sexo no Brasil

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Paulo Sérgio e Nicole Puzzi

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Paulo Sérgio do Carmo, escritor. No episódio 21 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre a sexualidade indígena, prostituição, colonizadores e colonizados e sobre homossexualidade nas Grandes Navegações. Uma conversa esclarecedora que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Paulo Sérgio no Pornolândia

Nicole Puzzi: Desde a época das caravelas, passando pelos índios, pelos escravos e pela declaração de independência, o sexo sempre esteve presente na vida do brasileiro. Mas, ninguém aprende isto na escola. E para corrigir este erro histórico, vamos conversar com o sociólogo e filósofo Paulo Sérgio do Carmo, que vai falar sobre os prazeres e pecados do sexo na história do Brasil. E a nossa brasileiríssima Xgirl termina a noite exuberante!

Paulo Sérgio fala sobre o sexo durante as Grandes Navegações

Vamos começar do começo! Como era o sexo no navio? Nos navios da Europa para cá?

Paulo Sérgio do Carmo: Já na primeira linha do meu livro eu trato desta questão. Como alguém que já me leu o meu livro e diz que ficou chocado na primeira linha que já tem uma cena forte de sexo. É a homossexualidade dentro dos navios, porque vinham e acontecia de não ter nenhuma mulher. E a viagem durava 2 meses, 3 meses, a vida era monótona, Às vezes não. E acabava que eles tinham que praticar ato sexual entre os companheiros. Alguns homossexuais que já existiam em Lisboa preferiam estas viagens de navio justamente porque encontrariam outros homens para manter relações sexuais.

A sexualidade indígena

NP: Eu queria saber das tribos indígenas, a sexualidade destas tribos antes e durante a colonização. Eu queria que você falasse um pouco sobre isso.

Paulo Sérgio do Carmo: Também os registros históricos, logo à primeira vista, já descobre que existia homossexualidade entre os indígenas. O primeiro registro da Inquisição, que é em 1595, os relatos tocavam à respeito já da prática da homossexualidade em algumas tribos indígenas. Eram casos esparsos assim, não era assim. Tanto é que eu falo que eu ia tratar de sexualidade indígena e acabei tratando de sexualidades indígenas, no plural tal a complicação. O sexo é complexo em qualquer….

NP: Em qualquer época, e tem gente que achaque só agora tem homossexuais, né. Mas, é em qualquer época, qualquer momento, em qualquer local. Vamos falar sobre homossexuais, os homens, mas e as mulheres?

PS: Também tem registros de algumas índias, Gabriel Soares de Souza tratado sobre a descoberta do Brasil e coisas assim. Talvez em 1550 ele já fala de algumas índias que cortavam o cabelo bem curtinho, saíam para guerrear junto com outros índios. Aí, no caso, é minoria, mas haviam registros.

Paulo Sérgio fala sobre o sexo entre colonizadores e colonizados

Nicole Puzzi, apresentadora do Pornolândia

NP: gente, que curioso! Eu queria saber também sobre o comportamento sexual do colonizador com indígena, e o colonizador com o escravo.

PS: Quando se fala em colonizador, já se pensa nos Bandeirantes. Eu dediquei um capítulo, porque eu fiquei encantado com a vida dos Bandeirantes. Em mil quinhentos e pouco, a Câmara Municipal de São Paulo já registrava os religiosos combatendo esta prática dos Bandeirantes de abusarem sexualmente das índias. Mas, a Câmara Municipal ficou do lado dos Bandeirantes dizendo que eles eram povos conquistadores e os índios e as índias ainda não tinham aceitado a religião cristã. Então, podiam ser utilizadas. Aos poucos, foram trocando os índios pelos africanos. Eu pudo perceber no meu livro que, em algumas fazendas, 90% eram escravos homens, só tinham 10% de mulheres. Então, tinha escravo que nunca manteve uma relação sexual ao longo da vida.

A prostituição no Brasil

NP: vamos falar sobre a prostituição na história do Brasil.

PS: Os primeiros registros são as índias, as primeiras a serem prostituídas. Era característico da tribo, o chefe da tribo oferecer a filha ao estrangeiro. Dava Status, eles se sentiam muito bem fazendo isso. Então, ao longo da história, chego até o século XIX, um antropólogo conta no séc. XIX que ele chega em uma tribo, primeira coisa: ou eles trocam a mulher por cachaça ou então os próprios índios oferecem em troco de qualquer outra coisa, qualquer bugiganga, qualquer badulaque que encantavam eles. Não havia o pudor da virgindade, isso é picaretes da tribo indígena. Mas, os brancos, os colonizadores se aproveitaram muito disso. Agora, as negras também foram contratadas, muitas vezes foram compradas para serem escravas. Quando o navio chegava no Rio de Janeiro, alguns cafetões ou cafetinas já procuravam a negra mais bela para levar para o bordel.

A Revolução Sexual

NP: E a Revolução Sexual?

PS: A Revolução Sexual, na década de 1960, ouvia falar na Europa, aqui no Brasil muito pouco. Depois saiu um livro sobre a geração que viveu a década de 60/70. Esse livro, agora não me lembro o nome, entrevistava algumas pessoas. Aí eu pensei, poxa, nos Estados Unidos tem tanto documento sobre tudo, o Brasil precisa ter algum registro da Revolução Sexual, a fraqueza da Revolução sexual, mas que tenha depoimento de algumas pessoas. E nesse livro tem lá, você percebe que a Revolução Sexual foi tênue, foi fraca e era praticada mais assim: primeiro as notícias que vinham de fora, depois eram os setores estudantis das universidades, jovens de classe média, média alta. Então, eles praticavam certa liberdade sexual, mas foi muito fraca a nossa Revolução.

Agora, a partir dos anos 80, quando as pessoas começam a se abrirem mais veio a AIDS que é um banho de água fria, que faz com que a sociedade fique mais conservadora, moralista demais. E, de novo, nós estamos vivendo uma novidade, eu coloco que estamos vivendo uma nova Revolução Sexual talvez muito mais radical e complexa. E agora sim, é um desdobramento, um resquício daquele início de revolução dos anos 60. Hoje as pessoas tem toda a liberdade. Quando eu digo que os setores conservadores estão agindo contra as liberdades sexuais, eu coloco como reagindo. Agindo menos e reagindo, porque esta revolução é uma onda, é uma vaga que vai passar por cima dos setores moralistas. Ninguém consegue segurar esta revolução.

O processo de pesquisa de Paulo Sérgio

Paulo Sérgio e Nicole Puzzi - entrevista sobre o sexo ao longo da história do Brasil

NP: Professor, como é o seu processo de pesquisa de escrita? Como é que você trabalha nisso?

PS: Comecei muito rapidamente estudando Gilberto Freire “Casa Grande e Senzala”, mas sobre trabalho escravo. E o livro do freire está abarrotado de temas sobre sexualidade. E eu comecei a perceber que pouca gente havia estudado à respeito deste tema instigante assim e que tivesse liberdade. Eu pego 500 anos. Se fosse uma tese de mestrado ou doutorado, eu teria que me fixar em um único tema. A minha questão, o meu método de trabalho, é abordar a sexualidade a partir dos indivíduos, das pessoas, com sua concretude na cama, no prazer e menos em abstrações psicológicas, sociológicas e coisas assim. Não que isso seja errado, mas pegar o dia a dia das pessoas. É a mesma coisa dizer assim, ao tratar de uma guerra falar mais dos soldados do que da cúpula dos oficiais.

Encontre Paulo Sérgio

NP: Professor, como que as pessoas fazem para entrar em contato com o senhor e para adquirir o seu livro?

PS: O meu livro, essa editora distribui bem, a editora Senac Sesc. E tem na estante virtual, tem no Kindle, na Amazon, tem nas livrarias. E pela internet logo a pessoa vai ver que tem um distribuidor, porque parece que está bem divulgado, bem distribuído.

NP: Olha, agradeço muito a sua presença.

PS: Eu também agradeço e eu como disse em outra entrevista, o ato de escrever é muito solitário. Eu tive uma solidão danada, e conversar sobre isso depois do livro pronto me deixa muito feliz. E o tema sexo é instigante. A minha ideia era escrever um livro de mais prazer e menos pecado, mas também o pecado impera. Mas, espero que ele contribua para essa nova Revolução Sexual que estamos vivendo aí.

NP: Eu vou devorar o seu livro! Eu achei muito, muito bom!

PS: Eu agradeço.

NP: Obrigada, Professor. E agora nós vamos para a nossa Xgirl.

A nossa Xgirl

Xgirl Bruna In Reverse

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Bruna in Reverse, uma ruiva de de corpo tatuado que ficou nua em um ensaio sensual delicioso!

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Xgirl Bibis nua em um ensaio sensual exclusivo para a Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Bibis Giacomet nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic: 

Bibis Giacomet é uma mulher de 32 anos, cheia de cores e luz. Uma mulher artística que trabalha com maquiagem na publicidade, na fotografia e na moda. Além disso, é ilustradora e colore tanto a pele das pessoas como também o papel.

Apesar de muito tímida e de ter questões com seu corpo, a Xgirl Bibis se surpreendeu ao fazer este belo ensaio! Ficou super à vontade com a câmera e pode mostrar para nós um pouquinho do que ela guarda em si. 

Mais do que qualquer padrão, mais do qualquer regra, os corpos são diversos, de diferentes formas, tamanhos e cores. Então, mesmo que a sociedade nos imponha um modo de ser, é nosso dever desmistificar cada imposição com a nossa liberdade e com nossa existência. 

“A minha vida inteira eu lutei com a questão da obesidade, o efeito sanfona e tive que aprender a lidar com formas diferentes do meu corpo. E aceitar fazer essas fotos é uma forma de me expressar no mundo e dizer quem eu sou.”

Como a nossa Xgirl Bibis mesma disse, é hora das mulheres unirem-se para darmos apoio umas às outras, afinal só temos a nós mesmas! 

“Eu acho que é muito importante a gente que é gorda se ver e ver as outras, nos unirmos como mulheres e não ficar achando que eu tenho que ser alguma coisa para que as pessoas gostem. Não, eu sou o que eu sou. A gente nunca vai agradar todo mundo.”

O ensaio teve direção, edição e câmera de Alexandre Medeiros. A música ficou por conta do DJ Bandeira Beats com o som “Tô meio loka”. O ensaio foi ao ar junto ao episódio 22 de Pornolândia. O entrevistado foi Thadeu Meneghini, que contou tudo à Nicole Puzzi sobre a sexualidade nas letras da banda Vespas Mandarinas e sobre o contexto do Rock’n Roll atual. 

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Thadeu Meneghini – Sexo, dúvidas e Rock’n Roll

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Nicole Puzzi e Thadeu Meneghini

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Thadeu Meneghini, vocalista da banda Vespas Mandarinas. No episódio 22 da sexta temporada de Pornolândia eles conversam sobre o contexto atual do Rock’n Roll, sobre a sexualidade implícita (ou nem tanto) nas letras e clipes da banda. Uma conversa divertida e com direito a beijão no final que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Thadeu Meneghini no Pornolândia

Nicole Puzzi: Desde o rebolado de Elvis Presley, The King, até a língua de Mick Jagger, a história do Rock se confunde com a história da sexualidade. E para trazermos esta discussão para o Brasil, convidamos Thadeu Meneghini, da banda Vespas Mandarinas, para uma conversa franca sobre sexo, dúvidas e Rock’n Roll. E a nossa Xgirl hardcore termina a noite fazendo muito barulho.

Thadeu Meneghini e o Rock’n Roll

Ai que delícia, Rock’n Roll! Demorou para chegar, mas chegou. Thadeu Meneghini do Vespas Mandarinas, eu amo essa banda! Amo a sua banda.

Thadeu Meneghini: Poxa!

NP: Eu queria que você falasse um pouquinho sobre o Rock’n Roll, sobre sua banda e sobre a sexualidade nas letras e clipes de vocês.

Thadeu Maneghini: O Rock é derivado do Blues, essa coisa da sexualidade já está implícita na palavra Rock’n Roll. Os “bluezeiros” já cantavam “shake your booty”, né. Tem sempre uma música que eles falam mexa a sua bunda, mexa o seu quadril. Então, o rock nasceu disso, pegou do Blues, então já nasceu sexual.

A sexualidade na música dos Vespas Mandarinas

NP: Eu quero saber sobre a sexualidade dos Vespas Mandarinas nos clipes e nas letras.

Thadeu Meneghini: Elas estão super implícitas também, uma coisa de luz e sombra, está implícito. Antes das Vespas, eu tive uma outra banda que a gente tinha uma música chamada “Boca do Lixo” que foi inspirada na história do Hiroito, que escreveu a vivência dele na Boca do Lixo. Então, é engraçado que nesse clipe, o diretor, quando procurou a gente para fazer o clipe, ele quis contratar um casal de putos. A gente fez o vídeo de sexo explícito.

NP: Sério?

TM: Mas, não era explícito, não. A gente colocou umas melancias na cabeça do casal e eles ficavam lá transando. Teve momentos que a gente ficou dentro da sala tocando com eles transando e tal.

NP: Olha, só, safadinho você, né! Mas, era uma banda anterior?

TM: Aí eu tinha que me segurar um pouco para os meus amigos ficarem satisfeitos com a minha performance. Eu tive que segurar os meus impulsos.

Os impulsos de Thadeu Meneghini

Nicole Puzzi olhando por uma janela

NP: Se eu estivesse lá, eu não falaria isso.

TM: Era uma banda anterior aos Vespas. Quando eu entrei, vamos dizer que essa sexualidade foi reprimida. Às vezes, eu ia para o palco, aí eu pegava e fazia assim e cantava [deitava no chão]. Eu ia até o chão como o funk diz. Vou até o chão, um roqueiro indo até o chão. Aí a moçada da banda falava “oh, você está indo demais, cara”.

NP: E agora? Como estão seus impulsos na banda?

TM: Entrando as meninas, quando a Michele entrou e a Papini, abriu um outro caminho e acho que a sexualidade foi mudando, a sexualidade da banda foi mudando por causa delas mesmo. A presença da mulher fez um ambiente bem mais sexy. É até mais funk assim, a gente acabou fazendo um rock mais groovado. Porque, os machões era um pouco duros, guitarra. E elas deram essa coisa. E outras coisas surgiram no show de a gente pensar na hora. Tem uma música que chama “O inimigo” que brinca com essa coisa da dualidade mesmo, porque a sexualidade tem dualidade.

NP: Espera aí, eu sou puta? Calma, não sou eu, está escrito na camisa dele. Por que isso?

TM: isso aqui é, na verdade, uma apropriação, é uma brincadeira que também tem essa dualidade.

NP: Eu pensei que você tivesse vindo com essa camiseta para falar isso para mim “Olha aí, Nicole”.

TM: Pode ser também, né.

O papel do Rock hoje em dia segundo Thadeu Meneghini

Nicole Puzzi, apresentadora do pornolandia

NP: Como é que você vê o papel do rock hoje em dia? como é que está situado?

TM: O rock, eu acho que ficou meio segmentado, um pouco afastado. Parece que ele ficou com vergonha de falar com todo mundo, porque as músicas populares buscam isso. Eu acompanho, eu vejo o que está acontecendo na música hoje, o que gente nova está fazendo. não só no rock, n funk mesmo. Não que seja algo que eu… às vezes eu pincelo alguns personagens dessas outras cenas muito legais e muito roqueiros até. Tipo, MC Pedrinho, que é um funkeiro paulista, começou na ostentação com 13 anos de idade cantando novinho mesmo, já cantando músicas de duplo sentido. Isso mexia com os bons costumes, né.

Mensagens atuais

NP: O rock sempre mexeu. O Rock começou a mexer com os bons costumes há muito tempo, né. Porque, nos anos 80, Thadeu, existiam alguns rocks que eram divertidos. Aí, de repente, passou o tempo e esses rocks viraram muito machistas. Como vocês roqueiros de hoje em dia, principalmente dos Vespas Mandarinas, como é que vocês estão lidando com essa distribuição de poder entre os gêneros?

TM: As bandas eu acho que ficaram com esse receio de serem populares, de arriscarem ser populares. O pessoal dos anos 80 fez isso, e fez de uma maneira que tem figuras que duram anos. Para você ver o Arnaldo Antunes, mesmo o Cazuza e o Renato que já morreram, a música deles está presente e forte ainda. Eles tinham muita mensagem e que servem até para essa geração de hoje.

Santa Sampa

Nicole Puzzi com as pernas apoiadas em Thadeu Meneghini

NP: mensagem atual. Eu participei de um clipe com vocês, o “Santa Sampa”.

TM: Pois é, foi lá que eu te conheci.

NP: Foi, começou tudo lá. Me fala um pouco deste clipe que eu achei fantástico, porque é lindo demais o “Santa Sampa”.

TM: Essa música foi um presente que eu ganhei, uma letra do Bernardo Vilhena, que escreveu “Menina Veneno”. Eu fui atrás dele, acabou que a gente tem amigos em comum e as pessoas aproximaram a gente e falaram “pô, faz uma música com o Thadeu e tal”. E a gente acabou se conhecendo, falando por telefone ainda, compondo por telefone.

NP: essa música é linda, tinha que ser dele. E quem dirigiu foi um cara que…

TM: Kapel Furman.

NP: Que depois fez uma série de efeitos especiais no, não me lembro o nome…

TM: No cinelab, acho que é isso.

Ser rebelde

Nicole Puzzi

NP: E para você, o que é ser rebelde hoje em dia? No rock desta geração, o que é ser rebelde?

TM: Rebelde eu acho que é sempre uma pessoa que não se incomoda com a liberdade que tem, ela quer ter mais. Isso que torna a gente rebelde. Então, é querer ser livre, ir se libertando.

Encontre Thadeu Meneghini

NP: Como as pessoas fazem para te encontrar?

TM: O Vespas Mandarinas está em todas as redes sociais, o Intagram é @vespasmandarinas, Facebook, Youtube.

NP: Thadeu Meneghini.

TM: Thadeu meneghini também, mas eu fico mais no Instagram.

NP: Amei receber você. Eu sempre dava um selinho nas pessoas que vinham aqui, faz tempo que eu não dou um selinho!

TM: Eu vou tomar uma água.

NP: Estou pensando em dar um selinho em você, pode ser?

TM: Pode, claro! Eu vim aqui para isso!

NP: gente, vou dar um selinho, faz tempo que eu não dou um selinho!

[dão um beijo]

NP: Eu acho que isso é Rock’n Roll, né. Tava bom. Vamos para a Xgirl?

A nossa Xgirl

Xgirl Bibis Goacomet

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Bibis Giacomet, uma BBW de cabelos coloridos que ficou nua em um ensaio colorido que esbanja sensualidade!

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Pornolândia é sexo e irreverência na TV

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Nicole Puzzi com duas convidadas do programa Pornolândia, Dri Sexy e Mia Cherry

Pornolândia o programa sobre sexo mais gostoso da TV Brasileira

Pornolandia é um programa sobre sexo e sexualidade exibido pelo Canal Brasil e produzido pela Xplastic. Levamos para a TV assuntos polêmicos envolvendo sexualidade humana, juntamente com ensaios sensuais de nossas xgirls.

O Canal Brasil se posiciona como “a casa do cinema brasileiro” e tem uma programação ousada e irreverente. Só um canal com este perfil poderia ter em sua grade um programa como o Pornolândia, apresentado pela Nicole Puzzi e produzido em parceria com a Xplastic.

Uma orgia com 6 mulheres para o programa pornolândia pornolandia

Em todos os episódios temos um ensaio sensual com garotas cheias de atitude e muita coragem. E tudo isso com a irreverência e beleza da nossa apresentadora e musa da pornochanchada Nicole Puzzi.

Se você quer saber tudo o que está acontecendo no universo do sexo precisa assistir o programa Pornolândia!

Desde a sua estréia no dia 04 de junho de 2014, o Pornolândia vem trazendo para a TV brasileira, toda quarta-feira à meia noite, olhares plurais sobre diversos aspectos da sexualidade humana.

Nicole Puzzi comanda o Pornolandia

Nicole Puzzi poderosa nos bastidores do programa pornolândia, do Canal Brasil
Nicole Puzzi

No comando da atração, Nicole Puzzi traz a sensualidade dos anos 70 e se surpreende com os caminhos insólitos da diversidade sexual humana através do tempo.

Nossa apresentadora revisita seus amigos da época da pornochanchada e também revela os lados mais escondidos dos desejos de nossos convidados.

Nicole Puzzi Beija Jean Willis na boca no programa pornolândia
Bastidores do Pornolândia com Nicole Puzzi e o deputado Jean Wyllys para o Canal Brasil

Vamos detalhar neste post cada uma das temporadas do programa Pornolândia com links para você achar diretamente o que procura, e curtir todo o conteúdo que produzimos desde 2014, nesta deliciosa maratona para fazer o programa mais gostoso da TV brasileira.

Milla nua para o Pornolândia
Milla nua para o Pornolândia

Temporada 6 – 2019 | Contra tudo o que é retrógrado

Nicole Puzzi entrevista Valesca Popozuda
Nicole Puzzi entrevista Valesca Popozuda

Na sexta temporada, que foi ao ar em 2019, toda quarta feira à meia noite, continuamos visitando os assuntos sexuais mais polêmicos, e as nossas xgirls estão mais lindas do que nunca!

Na sexta temporada do programa Pornolândia tivemos 26 convidados, sendo 9 pessoas ligadas a sexualidade e educação, 1 pessoa da pornochanchada, 4 pessoas falaram sobre fetiches, 6 entrevistados ligados a indústria pornográfica e 6 entrevistas sobre literatura, música ou arte.

Confira a seguir os links para ler as entrevistas que fizemos em 2019

Infográfico mostrando os convidados da sexta temporada do programa Pornolândia.

Pessoal da pornochanchada

  • Satã – o rei da figuração e senhor dos bastidores da pornochanchada;

Sexualidade e educação

Fetiches e outros assuntos

  • Fer Mazzoni – cross dresser, BDSM e fetiches;
  • Nay Geystenberg – o universo das SugarBaby, como entrar nesse mundo e como escapar das roubadas;
  • Thuany Salvioli – Não é fantasia, é cosplay
  • ASMR – os prazeres sussurados

Pornografia e sociedade

  • Sue Nhamandu – pornografia alternativa, sexualidade feminina, siririca molhada e orgasmos;
  • Vanessa Danieli – a vida depois da pornografia;
  • Giovana Bombom – mulheres negras no pornô, preconceito e poder;
  • André Hot – A pornografia sem limites do Sacana;
  • Lunna Vaz e Chris – A uberização do entretenimento adulto
  • Camera privê – O futuro do sexo ao vivo

Literatura, música e arte

Clique nos links e veja as fotos das xgirls de 2019!

nittie nua no pornolandia
Nittie nua no pornolandia
  • Dani Santos – “Tu tem a sua beleza que é só sua”
  • Lunna Vaz – “A nudez para mim é a pureza totalmente sem máscara”
  • Bethany Sly – “Saber que alguém está me olhando, me observando isso me excita”;
  • Victoria Heizen – “My pussy é o poder e foda-se o caralho a quatro”;
  • Jay Larrs – “Cada corpo é um universo e a gente tem que explorar isso!”;
  • Julice – pela primeira vez em um ensaio sensual;
  • Vi – “Se divertir é ter tesão com o próprio corpo e eu sinto tesão com isso”;
  • Yasmin – “Não tenham medo de ser quem vocês são, nem por dentro, nem por fora, nem nuas”;
  • Ferdinanda – “O nu é uma coisa fantástica. Ele faz tu perceber que o corpo da mulher não é um pecado!”;
  • Bru Segovia – “A gente não vai aceitar imposição de regras, a gente vai sim aceitar as nossas estrias”;
  • Tai – “A arte tem aquela coisa de libertar, então eu me senti liberta como me sinto fazendo outra forma de arte”;
  • Milla – “Nunca deixa de fazer as coisas que tu gosta, de mostrar teu corpo lindo por medo dos outros.”;
  • Eduarda – “Depois do meu primeiro ensaio eu comecei a amar o meu corpo e a vê-lo de outra maneira.”;
  • Jillian – “As fotos me ajudaram muito, porque a gente vê a beleza pelos olhos de outra pessoa.”;
  • Mel S – “O que a gente tem de diferente é o que a gente tem de mais bonito.”;
  • Ravenna – Maquiadora, modelo e estudante de necrópsia; 
  • Lis – camgirl e atriz pornô
  • Nittie – escritora apaixonada por terror e camgirl
  • Bruna In Reverse – um doce furacão
  • Bibis Giacomet – uma ilustradora ousada e quente

Temporada 5 – 2018 | Fetichistas e intelectuais

Nicole Puzzi entrevista a escritora Clara Averbuck
Nicole Puzzi entrevista a escritora Clara Averbuck

Na quinta temporada do programa Pornolândia, que foi ao ar a partir de junho de 2018, toda quarta-feira no Canal Brasil, tivemos 26 convidados, sendo 7 pessoas que trabalhavam com música, literatura ou outras artes, 3 pessoas da pornochanchada, 6 pessoas lidas ao mercado pornô, 5 estudiosos sobre sexualidade e educação e 5 pessoas ligadas ao universo dos fetiches.

A deliciosa lista de nossos entrevistados de 2018

Infográfico mostrando os convidados da quinta temporada do programa Pornolândia.

Pessoal da Pornochanchada

Sexualidade e educação

Fetiches e outros assuntos

  • Festa Dando – o universo LGBT, pegação, preconceito, censura e poder;
  • Dog Play – o tesão da brincadeira, as variações da prática e adestramento;
  • Angelquando elas te amarram
  • Mayanna Rodrigues – as práticas do BDSM, Jordana Fox e muito fetiche;
  • Mistress Charlotte – O prazer de ser pisado;

Pornografia e sociedade

  • Mila Spook – a ascensão da carreira de Mila Spook, a visão feminina no pornô e as semelhanças entre Mila e as atrizes da pornochanchada;
  • Dread Hot e Alemão – A geração Z já está fazendo pornografia;
  • Pornografia na internet – o preconceito mais antigo do mundo;
  • Black Brothers – Mulheres brancas, homens negros, maridos cornos e muito sexo;
  • Marcos Moraes – As delícias de levar chutes no saco;
  • Marco Cidade – o rumo das produções pornô, as preferencias do público e os desafios desta indústria;

Literatura, música e arte

  • Os Satyros – Sexo, perversões e política no teatro;
  • Aretha Sadick – a arte das Drags no Brasil;
  • Clara Averbuck – A Revolução pela igualdade;
  • Riot Queens – coletivo de mulheres drag, preconceito e como montar-se de drag ajuda no sexo;
  • Edy Star – A arte, a coragem e a sensualidade;
  • Liz Vamp -O beijo da Vampira;
  • Twerk – quando a bunda balança, o corpo se liberta;

Agora que você já leu todas as entrevistas da quinta temporada, chegou a hora de conferir a beleza das nossas xgirls. Para facilitar sua vida preparamos este resumo com os link de todos os ensaios sensuais das xgirls da 5 temporada. O destaque do ano foram as Xgirls trans que vieram completar a representação da beleza não padronizada da mulher brasileira.

Veja os ensaios fotográficos das xgirls de 2018

dread hot nua no pornolandia
Dreadhot nua no programa Pornolândia

Este foi o resumo da quinta temporada do programa sobre sexo mais irreverente da TV Brasileira.


Temporada 4 – 2017 | Música e pornochanchada

nicole puzzi entrevista chico cesar
Nicole Puzzi entrevista Chico Cesar

Na quarta temporada do programa Pornolândia, que foi ao ar a partir de junho de 2017, tivemos 26 convidados, sendo 3 pessoas ligadas a pornochanchada, 7 pessoas que falaram sobre sexualidade e educação, 3 pessoas do universo dos fetiches, 4 profissionais da indústria do sexo e 9 convidados ligados a literatura, musica ou outras artes.

Divirta-se com nossos entrevistados de 2017

Infográfico mostrando os convidados da quarta temporada do programa Pornolândia.

Pessoal da pornochanchada

Sexualidade e educação

  • Cam girls – Prazeres digitais, pessoais e intransferíveis
  • Elisabete Oliveira – uma vida plena e sem sexo;
  • Caco Idart – A realidade virtual e o sexo: deu match?
  • Erotika Fair – a feira mais quente da américa latina
  • PopPorn – O festival mais gostoso do mundo!
  • Vem transar – a marca que envolve livro, peça de teatro, blog e acessórios
  • Mayumi Sato – Sexlog, os casais liberais e as redes do sexo

Fetiches e outros assuntos

  • Leo Whatlery – O strip tease nunca sai de moda
  • Slave money – Quando abrir mão do dinheiro é que traz felicidade
  • Miss Feet – para os homens apaixonados por belos pés

Pornografia e sociedade

  • Javier Falcon – O homem que leva o sexo para as ruas
  • Stanley Miranda – Ascensão, queda e ressurreição do criador de um império pornográfico
  • Emme White –  O nascimento de uma estrela pornô
  • Orgia Xplastic – 100 noites de gostosuras com Nicole Puzzi e as xgirls

Literatura, música e arte

As xgirls cada vez mais lindas

As xgirls da quarta temporada do Pornolândia mantiveram nossa diversidade e beleza de sempre, foram 6 ensaios ao ar livre, 16 ensaios em ambiente interno e 4 ensaios mistos.

Entre a leitura de uma entrevista fique a vontade para conferir a beleza das nossas Xgirls em ensaios pra lá sensuais. A seguir mais um resumo delicioso de todas as Xgirls da 4 temporada do programa Pornolândia.

Clique nos links e veja as fotos sensuais das xgirls que brilharam no Canal Brasil em 2017

Giovana bombom nua no pornolândia
Giovana Bombom nua no Pornolândia

Curtiu o resumo da quarta temporada do programa sobre sexo mais irreverente da TV Brasileira? Não se esqueça de deixar um comentário e mandar o link deste post para os seus amigos nas suas redes sociais!


Temporada 3 – 2016 | O Rei da pornochanchada visita nossa musa

nicole puzzi entrevista davi cardoso
Nicole Puzzi entrevista David Cardoso para o programa Pornolândia

A terceira temporada do programa Pornolândia, foi ao ar a partir de junho de 2016. Tivemos 26 convidados, sendo 5 pessoas que trabalhavam na indústria pornô e/ou sexo, 4 pessoas ligadas a pornochanchada, 10 pessoas falando sobre educação e sexualidade, 2 entrevistas sobre o universo dos fetiches e 5 episódios sobre literatura, música e arte.

As entrevistas mais gostosas da TV em 2016

Infográfico mostrando os convidados da terceira temporada do programa Pornolândia.

Pessoal da pornochanchada

Sexualidade e educação

Fetiches e outros assuntos

  • Dom Barbudo – Um tapinha não dói? Aprendendo a bater e apanhar;
  • Club Rubber – Um Prazer que Brilha e Escorrega

Pornografia e sociedade

Literatura, música e arte

Prepare o coração para conhecer as Xgirls que brilharam no Canal Brasil em 2016

As xgirls da terceira temporada do Pornolãndia mantiveram nossa diversisdade e beleza de sempre. Mulheres nuas em ensaios ousados e muito bem produzidos.

As xgirls exuberantes e iconoclastas são sempre um sucesso de público e de crítica. Para facilitar sua vida preparamos este resumo de todas as xgirls da 3 temporada. Click nos links para ver os ensaios completos!

Curta e compartilhe as lindas xgirls de 2016

mel fire a ruiva nua no programa pornolandia
Mel Fire nua no programa Pornolândia

Este foi o resumo da terceira temporada do programa sobre sexo mais irreverente da TV Brasileira. Muito tesão e muita informação!


Temporada 2 – 2015 | Arte, sexo e política

Nicole Puzzi entrevista Penelope Nova
Bastidores do Pornolândia com Nicole Puzzi e Penélope Nova para o Canal Brasil.

Na segunda temporada do programa Pornolândia, que foi ao ar a partir de junho de 2015, toda quarta feira no Canal Brasil, tivemos 26 convidados, sendo 4 pessoas que trabalhavam na indústria pornô, 9 escritores, músicos ou outros artistas, 2 políticos, 3 pessoas do universo dos fetiches, 5 pessoas que falaram sobre sexualidade e educação e 3 pessoas da turma da pornochanchada.

A maravilhosa lista de entrevistados de 2015

Infográfico mostrando os convidados da segunda temporada do programa Pornolândia.

Pessoal da pornochanchada

Sexualidade e educação

Fetiches e outros assuntos

Pornografia e sociedade

Literatura, música e arte

Politicos e intelectuais

Vamos iniciar uma viagem no tempo para conhecer as Xgirls que brilharam no Pornolândia em 2015!

Barbie B xgirl na segunda temporada do Pornolandia

Ufa, você quase completou todos os programas! Você está indo muito bem na sua leitura.

Hora de descontrair um pouco e conhecer as xgirls da segunda temporada do Pornolândia. Nossas mulheres mantiveram nossa diversidade e beleza de sempre. Clique nos links a seguir e veja os ensaios completos das xgirls, nudez e muita sensualidade.

Este foi o resumo da segunda temporada do programa sobre sexo mais irreverente da TV Brasileira.


Primeira temporada – 2014 | O início de uma jornada em busca da libertação sexual e da diversão

Nicole Puzzi entrevista Noele Pine no Pornolandia
Nicole Puzzi e Noele Pini iniciam a primeira temporada do Pornolândia

Aqui foi onde tudo começou!

As entrevistas da primeira temporada foram deliciosas, e é um grande prazer relembrar todas as pessoas maravilhosas que compartilharem histórias tão divertidas com a gente. Essas pessoas tornaram o sonho de fazer este programa possível. Organizamos as entrevistas da primeira temporada do Pornolandia na tabela a seguir, com links para você ir direto para cada uma das transcrições. Divirta-se!

Montamos o infográfico a seguir para ficar mais fácil ver tudo o que aconteceu no Pornolandia em 2014.

A primeira lista de entrevistados!

Infográfico mostrando os convidados da primeira temporada do programa Pornolândia.

Pessoal da pornochanchada

Sexualidade e educação

Fetiches e outros assuntos

Pornografia e sociedade

Literatura, música e arte

Sweetie Bird: a cozinheira suculenta

Sweetie Bird a cozinheira mais gostosa da internet apresentando o Cozinha ao Ponto no Canal Brasil

E na primeira e segunda temporada tivemos um quadro, dentro do programa, chamado “Cozinha ao Ponto”, apresentado pela suculenta cozinheira Sweetie Bird. Ela, a cada episódio, apresentava uma receita deliciosa. E preparava tudo SEMPRE PELADA!

Confira algumas receitas:

Confira agora as xgirls que mudaram o conceito de beleza na TV Brasileira em 2014

Ray Mattos nua aos 18 anos na primeira temporada do programa pornolandia do canal brasil
Ray Mattos nua na primeira temporada do programa Pornolândia.

As xgirls da quinta temporada do pornolãndia mantiveram nossa diversisdade e beleza de sempre, foram xx ensaios ao ar livre, xx ensaios [completar].

Este foi o resumo da primeira temporada do programa sobre sexo mais irreverente da TV Brasileira.

Muito prazer e diversão sem fim!

Esperamos que você esteja se divertido nestes anos todos de Pornolandia! Foram 156 entrevistas e ensaios sensuais. Nos orgulhamos de trazer para discussão temas polêmicos como Ballbusting, BDSM, Poliamor e Política. Pessoas corajosas como Lola Benvenitti, André Hot, Vanessa Danielli e muitas outras, que compartilharam suas intimidades para mostrar como aspectos privados podem nos ajudar a entender toda uma geração e também provocar reflexões sobre temas que nos levam a um maior auto conhecimento .

A sexualidade humana continua sendo um assunto a ser revisitado constantemente, esperamos com estas entrevistas ter divertido, informado e provocado diversas sensações em todos vocês. A discussão sobre sexo é infinita e necessária. Esperamos que os leitores levem consigo a vontade de manter esta conversa ativa e multipliquem o potencial do nosso querido Pornolândia.

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Bia Roman nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Bia Roman nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic:

Bia Roman

Atriz Altporn, a gaúcha Bia Roman chegou quebrando tudo com seu estilo alternativo e atrevido! Além de atuar, ela também trabalha com produção de conteúdos adultos e também como modelo. 

Bia já fez diversas edições de fotos de Xgirls para o Pornolândia, mas agora chegou a sua vez de se exibir para as câmeras. 

“Eu estou acostumada a fazer outros ensaios, mas esse para mim foi especial, porque eu esperava há muito muito tempo por ele. Eu trabalho com edição de fotos, já editei trabalhos de outras meninas que participaram do programa. Então, agora chegou a minha vez e eu estou muito feliz.”

E em tempos sombrios, Bia Roman dá seu recado:

“E o corpo é muito mais do que só uma palavra. O corpo é político, é a nossa expressão, ele é resistência. Então, usa o teu corpo ao teu favor.”

O ensaio da Xgirl Bia Roman teve direção, câmera e edição de Alexandre Medeiros. A música ficou por conta do Dj Bandeira Beats com o som “Monstrona”! O ensaio foi ao ar junto ao episódio 23 da sexta temporada de Pornolândia, que teve como convidada Thuany Salvioli. Ela contou tudo à Nicole Puzzi sobre o mundo dos cosplays! 

Veja esta e outras deliciosas entrevistas que fizemos desde 2014!

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Cosplay – A arte de se vestir como personagens

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Neste episódio Nicole Puzzi entrevista  Thuany Salvioli, cosplayer. No episódio 23 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre cosplay, personagens de quadrinhos, os cosplays mais divertidos e sobre a recepção do público. Uma conversa divertida que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Nicole Puzzi: As referências nerd tomaram de assalto a cultura popular. E, com isso, termos como “cosplay” passaram a fazer parte do dia a dia de quem frequenta a internet. Para nos explicar como pode ser divertido e sensual se vestir como sua personagem favorita, nós vamos conversar com a atriz Thuany Salvioli, uma ruiva maravilhosa fazendo cosplay de Hera Venenosa. E encerramos a noite com a nossa exuberante Xgirl.

O tesão do cosplay

Eu queria saber o que é e qual é o tesão de ser cosplay?

Thuany Salvioli: O cosplay é a junção da palavra “cos” e “play”, que é costume, que é se fantasiar, e play que é você interpretar, jogar. Então, isso é o significado. E o tesão, para mim, de fazer cosplay, é você se divertir e você se realizar fazendo um personagem, homenagear o personagem que você está fazendo, porque a gente só faz o que a gente gosta ou que se identifica de alguma forma. E também fazer as pessoas imergirem naquele mundo, sentir a magia, tipo “Ah, o personagem que eu gosto”. É sempre muito legal essa energia, recepção das pessoas.

A descoberta do cosplay

NP: E quando é que você descobriu que é legal ser cosplay, que era divertido e que te fazia feliz, que te completava?

Thuany Salvioli: Eu comecei fazendo teatro desde pequena. Comecei aos seis anos com a minha mãe, porque ela é professora de teatro. Então, eu já comecei a gostar, eu já gostava disso de imitação de personagem e tudo mai. Aí eu comecei a ler quadrinho uns anos depois. Então, eu pensei por que não unir o útil ao agradável? Já que eu gosto tanto de quadrinhos, do mundo geek e nerd, por que eu não começo a interpretar estes personagens? Então eu comecei e não esperava pela recepção que eu tive. Eu achei que ia passa batido, mas as pessoas gostaram tanto que eu não parei mais.

NP: É que você é gostosona!

TS: Olha quem fala né, Nicole!

Cosplays favoritos de Thuany

NP: Mas, você é, bem. Não tem problema a gente falar não. Quando a gente vê uma mulher gostosona, a gente fala! Fazer o que. E um homem gostosão, aí sim, né? Aí a gente faz outras coisas! Enfim, voltando ao cosplay, qual foi o cosplay que você mais gostou ou gosta de fazer? E qual o cosplay que você ainda não fez que quer fazer?

TS: Eu gosto muito de fazer a Super Girl. As pessoas gostam muito dela. Eu gosto muito de fazer a Princesa Bela, a Princesa Ana. A primeira cosplay que eu fiz mesmo foi da Princesa Ana do Frozen. Eu acho que gosto mais desses. E uma que eu quero muito fazer Chun Li do Street Fighter, que é um jogo. Também quer muito fazer a Cinderela, Mulher Maravilha, amo!

NP: Mulher Maravilha você ainda não fez?

TS: Eu já fiz em trabalhos, mas eu cosplay ainda não.

NP: Sabe, porque ficaria perfeito, ficaria muito legal!

TS: Eu sou louca para fazer ela, obrigada! Eu amo demais.

Hera Venenosa

NP: Qual é a cosplay mais sexy que você já fez?

TS: Acho que essa aqui! A Hera venenosa, estou quase pelada! Pior que tem versões dela mais peladas ainda, só com tapa sexo de folhinha.

NP: Me fala sobre essa personagem.

TS: A Hera Venenosa é uma vilã do Batman. Ela é bi, já teve um caso com o Batman, já teve um caso com a Alerquina. Ela encanta as pessoas através da sedução e do beijo, ela tem esse apelo mais sexual mesmo.

A sexualização do cosplay

NP: Você como cosplayer, você sente essa sexualização das roupas dos personagens? Como as pessoas reagem? Como você reage? Quando passa dos limites, quando a brincadeira deixa de ser saudável? E quando é gostoso?

TS: Já existem personagens que por natureza são super sexualizados. Porque, são sempre homens desenhando e aquele padrãozinho da mulher bonita, branca, corpão. E a gente está tentando quebrar com esses esteriótipos. E já existem muitos personagens que são desta forma e, quando você faz o personagem daquela forma, ok que você está sendo fiel. Mas, o que eu não gosto e que muitas pessoas fazem, cada um faz o que quiser da própria vida, mas o que eu não gosto é que pegam um personagem que não é daquela forma, tiram a roupa para chamar mais a atenção. Tipo, personagem X sexy. Isso eu sou totalmente contra.

NP: Tipo, uma personagem que seria para o público infantil e a pessoa quer transformar em uma personagem sexualizada?

TS: É, também. E tem personagem normal, totalmente vestida e a pessoa vai e tira a roupa dela.

Os limites

NP: Já passaram dos limites? Já falaram isso com você?

TS: Infelizmente, sim, algumas vezes. Isso, porque no meu cosplay eu tento sempre ser o mais fiel possível, fico imaginando alguém que realmente hipersexualiza. Porque, eu indo para um evento semana passada, pessoas do evento já fazendo comentários pejorativos. E eu fiquei, que intimidade você tem? Respeito é o mínimo. Você não conhece a pessoa, não pode chegar tocando. já chegaram me abraçando, pegando na minha cintura e tirando foto, saiu e não falou nada. Eu me senti um objeto. Eu sou uma pessoa, você precisa do meu consentimento.

NP: Sim, você é extremamente profissional que eu sei.

TS: Sim, sou bem chata com isso, bem certinha.

NP: E depois, não é assim! Você não é um corpo disponível para… Os homens se enganam muito com isso. Você está com uma roupa e muitos homens, babacas, acham que podem chegar, porque você está com uma roupa assim, que eles podem te tocar. Não!

TS:M Acham que podem falar. Não! Cosplay não é consentimento. Você pode chegar e falar com a pessoa, mas achar que porque está vestida daquele jeito, com a personagem que você gosta, que você vai chegar lá, tocar e fazer o que quiser. Não! Somos pessoas, somos vivas, temos alma. Então, vamos chegar e conversar, somos civilizados, somos adultos.

Cosplay no sexo?

NP: Você está ali fazendo um trabalho. Agora que queria saber se você, ali no dia a dia, já sentiu vontade de transar de cosplay? Já transou? Como é que foi?

TS: Não, não, não.

NP: Tenta, boba, deve ser uma delícia!

TS: Eu não tenho problema com fantasias em si, mas personagens específicos, não. Eu não gosto de atrelar estas coisas.

Sex Symbol dos quadrinhos

NP: E personagem masculino que você acha mais gostosão assim?

TS: Ah, eu gosto muito do Capuz Vermelho, que é um dos quadrinhos, do Batman. Mas, eu gosto mais dos personagens pelo que eles representam e não, digamos assim, pelo símbolo sexual.

NP: Eu estou falando pelo símbolo sexual, gente! Estou falando daquela coisa gostosa que você olha e fala “hummm, se existisse estava aqui na minha lista em primeiro lugar”.

TS: Acho que o Capuz Vermelho.

Curta metragem estilo cinema da Boca

NP: Eu queria falar sobre trabalho. Nós trabalhamos juntas, eu dirigi a Thuany. Na verdade, eu dei um curso sobre cinema nacional que você participou. Sua participação foi extremamente importante. Como foi a experiência de fazer um curta metragem no estilo do cinema da Boca?

TS: Nossa, foi uma experiência bem legal, foi bem diferente para mim. E aquela coisa, como você falou, na Boca, às vezes, de última hora muda o texto, a interpretação do personagem. E a minha, que era uma personagem mais centrada, mais séria, um meio termo entre os dois polos, do nada virei uma lésbica bem louca.

NP: Foi!

TS: Eu comecei a agarra a outra menina e tudo mais. Aí a gente viu que tem aquele segredo que eu não vou contar, acontece o estalo do porquê que aqui aconteceu.

NP: Mas, acontece que é um filme baseado no cinema dos anos 70 e 80, mas não houve… Bom, eu não vou contar também. Mas, super interessante, porque não teve uma exposição desnecessária.

TS: Não, eu acho que tudo teve um contexto. Isso que eu gosto, não tenho problema nenhum com a nudez, com a arte. Mas, quando tem contexto, lindo e maravilhoso! Quando é simplesmente para se exibir, para se mostrar, vulgar, eu já não gosto. Sensual sim, vulgar não.

Projetos e redes sociais de Thuany Salvioli

NP: Me fala dos seus projetos, me fala das suas coisas, fala como te encontrar. No Instagram com certeza, porque nós somos amigas no Instagram. Fala sobre isso.

TS: Bom, os próximos projetos tem o nosso curta que vai sair em breve. Todo anos eu estou na CCXP, é um evento que eu bato carteirinha, estou sempre de cosplay por lá. Por enquanto é só. Estou fazendo mais um curso de teatro. E as minhas redes sociais, tô no Instagram como @thuanysalvioli e também no Facebook como Thuany Salvioli cosplay.

NP: Nós somos irmãs de cabelo!

TS: Somos irmãs de cabelo.

NP: Duas ruivas. Estou amando!

TS: Vamos parar o trânsito, mulher!

NP: Se nós sairmos juntas é uma loucura! Amei ter você aqui.

TS: Obrigada, eu que agradeço, Nicole!

NP: E agora você vai curtir a nossa gostosa, quer dizer, também gostosa Xgirl!

A nossa Xgirl

Xgirl Bia Roman

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Bia Roman, uma loira alternativa e com o corpo tatuado que ficou nua em um ensaio sensual atrevido!

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Exibicionista Virtual e o prazer de ser observado | Vídeos de Sexo Amador

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Antes de tudo, é fato: depois do acesso à internet via smartphones em geral, o erotismo ficou muito mais acessível. Pessoas reais, com desejos sexuais até comuns,que tem prazer no exibicionismo, e através de vídeos sexo amador encontram uma audiência sedenta por sexo real feito por pessoas comuns.

Sexo amador e o prazer da exibição sem identificação

Spook, fumaça e siririca - exibicionista virtual

Inegavelmente, o grande motivador da produção cada vez maior de vídeos de sexo amador é a facilidade de produção, exibição e, sobretudo, demanda. Parece que nunca foi tão fácil e excitante, exibir-se para pessoas com interesse em assistir gente trepando.

Aliás, como os tempos mudam… O primeiro vídeo de sexo amador que vi foi ao vivo, no início dos anos 2000, quando em uma sala de bate-bapo de sexo do Yahoo, um nick name qualquer pipocou em uma janela do meu PC e sem delongas digitou: “Sou exibicionista, e estou trepando com minha namorada, aceita meu pedido para abrir a minha webcam?”

É importante dizer que na época não havia Xplastic e afins, com tanto conteúdo a nossa escolha. Hoje vivemos dias bem felizes e nem nos damos conta, tendo como assinar o conteúdo erótico que nos convém. Vídeos de sexo explícito ainda eram VHS, e sem nenhuma espontaneidade.

Portanto, minha curiosidade foi imensa. Só pensava em aproveitar a oportunidade de ver um casal exibicionista virtual, transando diante dos meus olhos. Seria um vídeo de sexo amador “ao vivo”. Como amo exibicionistas

Apesar de nem saber muito bem o que esperar, aceitei visualizar as imagens e o que vi, na época, foi estranhamente sexy. Levemente desconfortável, mas absurdamente excitante. (Acho que nasceu aí minha paixão por preferir videos de sexo amador, ou que aparentem ser).

Em seguida, abriu a pequena tela, péssima definição de imagens, lembrando que as webcams era péssimas, e a conexão ainda era dial up (discada). A câmera estava estrategicamente enquadrada para não mostrar o rosto do casal exibicionista.

Dessa maneira, havia um bumbum bem avantajado, do tipo BBW empinado, repousado no braço de um sofá (sim, apenas bunda e coxas), a postos para ser traçado e observado. Ela de costas para ele que, ostentando uma discreta barriguinha de chope bem comum, se masturbava provavelmente para não perder a ereção. Um pau grande e grosso, que exibia orgulhosamente para a câmera.

O fascínio em observar quem se mostra

40tona - exibicionismo no Popoporn

Por outro lado, como observadora, eu não sabia bem o que viria a seguir, mas meus olhos estavam vidrados no monitor. Achei muito sexy ver pessoas comuns, fazendo sexo comum, como se fossem grandes porn stars (sem ser).

Nesse meio tempo, cada vai e vem, cada tapa na bunda, cada puxada de quadril para estreitar as estocadas… Nossa! Me excitaram profundamente. E até ambos gozarem, ele um pouco depois dela, ao que pareceu. Acho que foi bom pra todos os envolvidos, sobretudo eu, mas…

Inesperadamente, tão logo gozou, ele se afastou dela, veio na direção da tela, desligou ou tampou a webcam (não sei) e, digitando, educadamente me agradeceu por tê-los observado e logo depois: Pof! Desligou a janela do chat para nunca mais. Nem esperou resposta.

Exibicionismo, voyeurismo e sexo amador.

Amador Ajala e Selva - exibicionista virtual

É verdade… Eu acredito que todo mundo é um pouco voyeur,de alguma forma, mas acho que a internet liberou que exibicionistas de todos os tipos tivessem contato direto com quem curte ver.

Atualmente isto é tão comum, tão simples… Existem plataformas de vídeo voltadas ao sexo amador, pois o que não falta no mundo são pessoas dispostas a se exibir sexualmente.

Em síntese, vídeos de sexo amador, atendem um público que curte gente comum (exibicionistas) se mostrando para quem quer ver (voyeurs). Pouco se importando com celulites, barriguinhas, dotes de tamanho disso ou daquilo.

Viva a diversidade!

Nota Importante: Tanto como exibicionista e voyeur, que sou, repudio completamente o Revenge Porn, e vazamentos de vídeos eróticos não consensuais… Isso é crime e dá cadeia! Se liga aí…

E se gostou deste texto, talvez goste destes também:

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Luisa Coli nua em um ensaio sensual exclusivo para a Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Luisa Coli nua em um ensaio sensual exclusivo para a Xplastic:

Xgirl Luisa Coli

Luisa Coli é uma gaúcha de Porto Alegre que tirou a roupa para um ensaio sensual ao ar livre, em contato com a natureza e sua essência. 

“E ter feito este ensaio em um lugar tão aberto, um lugar com tanta paz de espírito foi simplesmente uma experiência surreal.”

Aos 21 anos, ela é uma apreciadora das artes, principalmente da fotografia que capta momentos que nunca voltam. Com sua pluma amarela, sua calcinha branca e o corpo descoberto, Luisa tem seus movimentos registrados pela lente. 

A Xgirl Luisa Coli pode se conectar a si mesma. Isso é fruto da conexão com a natureza e com o resultado do ensaio que revelou a beleza externa e a beleza oculta, que ela guarda dentro de si. 

“Teve uma paz de espírito, eu pude descobrir coisas dentro de mim, pude amar o meu corpo principalmente e acima de tudo. E foi uma experiência muito agregante para o meu autoconhecimento.”

O ensaio da Xgirl Luisa Coli teve direção, edição e câmera de Alexandre Medeiros. A música ficou por conta do DJ Bandeira Beats com o som “Muleke tem flow, Índia tem suingue”. 

Este ensaio foi ao ar junto ao episódio 24 da sexta temporada de Pornolândia, que trouxe como convidados Lunna Vaz e Lukão. Eles contaram tudo à Nicole Puzzi sobre a uberização do entretenimento adulto

Veja esta e outras entrevistas que fizemos desde 2014! 

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A literatura erótica que ainda não foi impressa

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Quando mandei meu primeiro email para a Xplastic a fim de preencher a vaga de escritor para este blog, precisei mostrar um pouco de mim, um pouco do que eu escrevia. Acontece que, no auge dos meus vinte e três anos e sem qualquer texto impresso publicado — a não ser que você conte os livros de contos dos alunos da minha escola, é claro —, eu cheguei a ficar com vergonha de dizer que tudo o que eu sabia sobre escrever veio, principalmente, das fanfics.

Existe um submundo de histórias e ficção de fã, muito além de histórias divertidas envolvendo pessoas famosas. Quem nunca ouviu falar do clichê da adolescente que sai de casa para ir ao Starbucks e acaba encontrando seu ídolo no meio do caminho? Um homem mais velho, talvez cantor ou um ator famoso, que tem milhões de fãs iguais a ela e que, óbvio, se apaixona pela mesma. Esse é o exemplo mais famoso dos clichês em fanfics, e não somente o mais famoso como também o mais adorado. 

Histórias geralmente escritas por adolescentes mais jovens, com personagens desde pessoas famosas na vida real até mesmo personagens de filmes, livros, séries. O mundo das fanfics é tão extenso e de combinações improváveis que se eu fosse listar cada uma delas, esse artigo teria bem mais de mil páginas. 

Menina lendo texto no Kindle - literatura erótica
Imagem: Unsplash

Literatura erótica e o mundo de conceitos

Mas, não apenas sendo mero delírio adolescente, com as fanfics e o crescimento delas vieram também ao mundo conceitos claros de misoginia e ideias antifeministas. O mundo literário ainda é cheio de preconceitos mesquinhos que por pouco não acabam de vez com a motivação de muitas escritoras.

Me explico: sabe quando dizem que cozinhar é coisa de mulher? Que mulher só serve para ser piloto de fogão, dona de casa, esse tipo de coisa. E, ainda assim, na gastronomia o que mais se encontra são homens, chefs de cozinha e donos de restaurante, porque a cozinha só é lugar de mulher quando se é amadora, porque profissional mesmo, só o homem.

Com a escrita acaba sendo a mesma lógica. Diariamente livros e histórias escritas por mulheres são alvos de críticas que nada estão relacionadas ao enredo em si, e sim ao fato de serem escritas por mulheres. E que isso justificaria a falta de habilidade no enlaçar da trama. Justificativas chulas de que as histórias não são válidas por conta da pouca idade de quem as escreve, de que não são histórias de verdade e de que existem milhões de outros livros que merecem mais atenção. 

Se tem uma coisa que aprendi desde a minha adolescência explorando o mundo literário virtual, é que escritora de fanfic consegue se unir e virar uma coisa enorme, tal qual um Transformer. 

E, apesar do título deste artigo, não é de qualquer literatura erótica que eu vim falar. 

Fanfics e erotismo

Depois de um tempo como histórias inocentes e divertidas, as fanfics cresceram em gênero e idade, assim como quem as escreve. Meninas que outrora escreviam sobre romances água com açúcar com seus ídolos de banda agora se tornaram mulheres espalhando seus desejos, dúvidas e curiosidades nessas histórias. Arrisco dizer que foi assim que nasceu a literatura erótica atual. Tenho esse pensamento porque, caso você não saiba, Cinquenta Tons de Cinza era uma fanfic da Saga Crepúsculo.

E.L. James, autora de Cinquenta Tons, era muito fã da saga de Stephenie Meyer. É claro que por conta de direitos autorais, todos os personagens tiveram de ser reformulados, mas se você prestar bem atenção há uma inegável ligação entre Edward Cullen e Christian Grey, entre Ana Steele e Bella Swan. 

Os livros eróticos existiam muito antes disso, mas foi com E.L. James que pipocou um novo jeito de escrever sobre personagens, sobre ficção de fã e também sobre personagens originais. Fez tanto sucesso que muita gente não entendeu exatamente sobre o que se tratava, pensando ser só mais uma febre de livros. Eu me lembro de comprar Cinquenta Tons de Cinza em uma Bienal e ficar escandalizada com a leitura. Eu era menor de idade. Eu nunca tinha lido um livro erótico na vida. Eu achei a leitura muito diferente do que qualquer coisa que eu estava acostumada a ler e não peguei no livro por semanas, me sentindo enganada. No fim das contas, presenteei minha mãe com o meu exemplar de Cinquenta Tons (e ela adorou).

Nascia ali um novo segmento na literatura dita como feminina, e livros assim fazem sucesso até hoje. Quando disse que o submundo das fanfics (e originais!) é um universo a ser explorado com afinco, quis dizer que existem livros que são verdadeiros best-sellers e que muito senso comum nem sonha que existe. 

Literatura erótica de mulheres para mulheres

A literatura erótica escrita por mulheres para mulheres e para nichos muito únicos, acaba sendo parte de uma emancipação do próprio mercado literário. É quase como um Clube da Luluzinha, no melhor sentido da comparação, de tão unidas que autoras e leitoras são. Nos livros, a sexualidade da mulher hétero — e é importante frisar isso — é explorada dos mais diversos jeitos, passando por tramas de suspense, mistério, envoltos em BDSM e em homens poderosos como fonte de desejo.

Embora eu ache válida a importância dessas histórias, não posso deixar de criticar alguns pontos chave que devem ser observados com cuidado: Se você buscar por “romances hot” na Amazon, que é como são classificados esses livros, quase todas as capas serão iguais. Um homem branco, padrão, sarado e meio pelado, segurando uma mulher branca, padrão, sarada e meio pelada. Quando não são apenas capas com o tronco dos homens exibindo tanquinhos perfeitos, e eu não estou exagerando: os cinco primeiros livros que aparecem na categoria durante minha pesquisa tem capas assim, muito parecidas entre si.

Foto erótica em PB - mulher sentada no colo de um cara - literatura erótica
Imagem: Pixabay. Essa imagem é livre de direitos autorais e está em muitas das capas de livros vendidos na Amazon.

É muito bom que a sexualidade da mulher hétero seja explorada na literatura, porque de fato a mulher hétero é uma das menos favorecidas em questão de prazer sexual. Sucumbindo a desejos masculinos há séculos, é bom que pelo menos em algum lugar, seus desejos sejam os mais importantes. Mas não deixa de me incomodar que a Mulher Hétero dessas histórias seja a Mulher Padrão.

Quando não é a Mulher Padrão, configuram também romances LGBT entre homens, Dois Homens Padrão. O romance hot gay está na lista dos mais consumidos do segmento também, logo atrás das histórias protagonizadas por casais héteros. Apesar da diferença entre sexualidades, as histórias tendem a seguir mais ou menos os mesmos moldes. Nesse caso, destaco ainda que muitas autoras pecam em fetichizar relações homossexuais, caindo em clichês que deixam de ser saudáveis e passam a ser problemáticos.

Inclusive, esse tipo de história com pessoas que não sejam padrão está tão em falta que não consigo pontuar nenhuma para dar o exemplo de como as coisas poderiam ser feitas. O que é, de fato, extremamente bizarro.

Romances hot

O mais interessante é que na Amazon e no Wattpad, as mulheres brasileiras dominam esse segmento. Autoras de romances hot seguem sendo as mais vendidas de e-books da Amazon, e figuram nas listas de mais lidos do Kindle Unlimited, programa de assinaturas do site que permite que você leia livros por um pequeno valor mensal. Já no Wattpad, site conhecido pelas fanfics e por histórias originais publicadas pelo próprio autor, a literatura erótica para mulheres consegue alcançar a almejada marca de um milhão de leituras facilmente. “Facilmente” no sentido de rapidez, uma vez que livros assim não demoram muito mais do que seis meses para ganhar as visualizações.

Não é um trabalho simples. Divulgar livros que ainda não foram impressos é tão complicado que autoras criaram grupos do Facebook e uma rede de divulgação de seus livros. A postagem é massiva, são vários grupos bombardeados todos os dias com imagens e trechos das histórias, tudo para cativar as futuras leitoras e encontrar vendas para a Amazon e visualizações para o Wattpad.

Até existem escritores de romances hot hétero que são homens, mas a quantidade é pequena e muitas vezes o público não os aprova, uma vez que tendem a diminuir a sexualidade feminina para expandir a masculina. Assim, perdendo todo o ponto do segmento, na minha opinião.

Histórias de mulherzinha?

E como a quantidade de livros é imensa e tem cenas de sexo em todos eles, as autoras se viram do avesso para criar tramas complexas e elaboradas que prendam a atenção das leitoras. Para isso o céu é o limite, levando a tramas envoltas em máfia, assassinatos, mentiras, fantasia urbana e ficção científica. Apesar das diferenças de enredo, os romances hétero seguem uma receita em comum na maioria das vezes: os personagens masculinos são homens poderosos, CEOs ou donos de impérios e extremamente misteriosos, com passados sombrios e que a mocinha inocente não tem a menor ideia de onde está se metendo, mas não consegue deixar de se sentir atraída por ele. 

O sucesso é o que sustenta um clichê, e se deu certo para vários, provavelmente vai dar certo para os outros, é verdade. Mas não se engane com as minhas comparações, se fossem livros iguais, eles não seriam tão populares. O que mantém o segmento como tão vasto é justamente a originalidade que cada autora consegue inserir em seu enredo.
São milhares de visualizações e milhares de vendas, e muitas vezes nas lojas de e-book os livros ultrapassam best-sellers como Harry Potter e outros livros internacionalmente famosos. Não acredita? É só ver a lista de mais vendidos da loja e-Book Kindle na Amazon.

Enquanto autores homens, héteros cis e brancos estão por aí criticando mulheres que vieram das fanfics, elas arranjaram um jeito de criar públicos enormes e uma forma de viver da escrita, chegando a fazer encontros em Bienais de Livro e a figurar na lista de mais vendidos, enquanto muitos desses homens, héteros cis e brancos ainda esperam uma publicação de suas obras que eles juram ser a melhor coisa do mundo, muito melhor do que essas “histórias pra mulherzinha”.

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Uberização do entretenimento adulto

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Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Lunna Vaz e Lukão, atores de conteúdo adulto. No episódio 24 da sexta temporada de Pornolândia eles conversam sobre a uberização do entretenimento adulto, sobre a mudança de vida e sobre renda. Uma conversa divertida que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Nicole Puzzi: As mudanças nas relações de trabalho mediadas pela tecnologia chegaram ao sexo. As plataformas internacionais tomaram o lugar das boates e agora são as responsáveis pelo contato entre as strippers e o seu público. Hoje um casal de produtores amadores vai nos contar como o mercado do sexo aderiu à uberização de tudo, tendência que estamos vivendo atualmente. E a nossa Xgirl termina a noite irreverente e saborosa.

Lunna Vaz e Lukão entes do mercado adulto

Eu queria saber a idade de vocês, a escolaridade e também os empregos que vocês já tiveram.

Lunna Vaz: Eu tenho 24 anos, fiz faculdade de gastronomia já faz um tempo já. Qual foi a outra pergunta?

NP: E tipo de emprego que vocês já tiveram.

Lunna Vaz: Eu já trabalhei com tudo relacionado à gastronomia. Todos os meus empregos foram ligados à gastronomia. Fui chef em um restaurante em Santos, mas antes trabalhei cozinhando e, por último, a gente abriu uma microempresa de salgados, doces e trabalhamos juntos.

NP: E você, Lukão?

Lukão: Eu tenho 31 anos, eu fui atleta de basquete a minha vida inteira. Fora isso, quando eu estava de férias nunca gostei de ficar parado, então já fui pedreiro, garçom, bartender, tudo. E eu nunca gostei de emprego tradicional, então eram 3 meses de experiência e não ficava. Meu negócio foi sempre artístico. Aí eu fiquei tocando, eu faço voz e violão, então fiquei um tempo tocando à noite na baixada santista onde a gente mora. E depois abrimos uma empresa de doces e salgados, por último modelo e ator.

NP: Por último, eu quero saber o por último.

Lunna: Teve uma fase que eu fui chef e ele bartender no mesmo restaurante.

NP: Vocês faziam coisas às escondidas? Não dava tempo?

Lunna: Não dava tempo, mas umas batidinhas ali na bunda acontecia.

NP: Sabe que eu estava observando vocês enquanto a gente conversava, tem muito amor entre vocês, não?

Lunna: Tem bastante. Que bom que passa.

Lukão: Que bom, que bom.

NP: É porque de repente tem um olhar, uma coisa de mão assim que faz um carinho. São essas coisas que a gente observa. Vocês estão juntos, juntos mesmo?

Lukão: Sim, já vai fazer 4 anos.

As porcentagens na renda

NP: Hoje, qual é a principal fonte de renda de vocês?

Lunna: A maior fonte de renda é o caming.

Lukão: É uns 70/80%. É porque é dividido em três para a gente, né. O caming é o carro chefe, aí tem o Xvideos, a produção nossa…. Não, acho que 60% é caming, 20/30% é Xvideos e 10% filme. A maior fonte de renda mesmo é o caming e a produção independente.

NP: Está valendo à pena financeiramente?

Lunna: Está indo bem.

Lukão: Graças a Deus.

NP: É gostoso né, o sexo é o ganho.

Lukão: Muita gente está realizando sonhos através de um trabalho não convencional com o qual ninguém quer trabalhar, então. E quem quer trabalhar, às vezes, acha que é brincadeira. Então, a gente leva como um lado profissional com o trabalho, se diverte, usufrui e ainda consegue realizar sonhos.

Uberização da pornografia

NP: E como foi o início? Como foi o início de vocês dois e por quê?

Lukão: Então, uma breve introdução. Como eu falei, eu fui atleta de basquete, eu viajei pelo Brasil todo desde os meus 14 anos. Voltei para casa mesmo com 20 e pouco. Então, sendo bem sincero, atleta, morando fora de casa, ganhando apartamento, ganhando salário é fazendo assim que tem mulher em casa. Então, eu tive muita experiência do norte ao sul do Brasil, muita gente.

Quando eu a conheci, tivemos nosso relacionamento normal. Só que eu cheguei e falei você tem 20 anos, eu já tive muita experiência na minha vida, a gente está dando certo e eu não quero que chegue mais para a frente e você fale que não curtiu a vida. Vamos ter um relacionamento aberto que você faz o que você quiser e eu faço o que eu quero, só que a gente vai construindo a nossa vida juntos. E foi indo e, em consequência disso, veio um casal que…

Lunna: Que trabalhava nesse lugar.

Relacionamento aberto

Lukão: que a gente expôs e veio esse casal falando que queria tirar fotos sensuais nossas. Porque a gente expôs que tinha relacionamento aberto. Só que chegou no meio do ensaio e o fotógrafo ficou tipo “nossa, minha mulher, que delícia”.

Lunna: Ficou assediando.

Lukão: Olha lá, enfim, para não falar um pouco mais explícito. Mas, ficou falando e falando e falando. Eu falei, pô, a gente abriu o relacionamento, está aí a oportunidade para a gente ter uma experiência….

Lunna: Uma experiência com um casal.

Lukão: Só que no meio disso do casal tentar convencer a gente, eles falaram que trabalhavam com caming e que mudou a vida deles. E nisso de “vamos transar, vamos transar” esse mudou a vida deles, calma aí. Eu sou muito ligado, tipo, mudou a vida? Mudou como? Aí eles falaram que em um ano conseguiram pegar um apartamento, carro novo, não sei o quê.

Lunna: E a gente os conhecia, né. Então, a gente observou a mudança.

NP: Estava vendo que era real o que eles estavam falando, né.

Lukão: Na hora que eles falaram isso, vamos ver no que é isso.

O Brasil sem conteúdo adulto

NP: Pronto, uniu o útil ao agradável. Agora, não era isso que vocês planejavam para a vida de vocês?

Lunna: Não.

Lukão: Não.

NP: Magina, aconteceu assim…

Lunna: De repente.

Lukão: A gente entrou no caming, conseguiu pagar umas contas e ficar mais tranquilo. Só que a gente não pensou que ia tomar uma proporção igual a gente falou de realizar alguns sonhos. Por exemplo, ir a um lugar que está com muita vontade e não precisar esperar um ano para ir a um lugar.

NP: Nós estamos em um momento no país meio complicado e conservador. E se o entretenimento adulto fosse proibido completamente? Hipótese, porque eu acho que não, né. Mas, se fosse, vocês tem um plano B para a vida de vocês?

Lunna: Eu acho que o plano B seria a gastronomia.

NP: Você gosta né?

Lunna: Eu gosto. Às vezes, eu vivendo isso, penso aí, vou pegar essa grana aqui que sobrou e vou abrir um restaurante. Aí ele “Ah, você não quer paz, né?’.

Lukão: Acho que a gente iria junto para a parte de gastronomia e, com certeza, de final de semana estaria fazendo música.

Lunna: Com certeza. me ajudando a gerenciar, porque restaurante não é fácil.

NP: É mais fácil fazer o que vocês fazem… Não, não é não. O que vocês fazem exige até uma disciplina muito forte.

Lunna: E um psicológico também. Mas, é mais difícil em questões diferentes.

NP: Sim, porque pode ser prazeroso, vocês transam, tudo bem é prazeroso. Mas, vocês não podem enlouquecer tanto, devem estar o tempo todo atento, porque não deixa de ser uma indústria de entretenimento adulto.

Lunna: É, não pode deizxar sugar.

Lukão: Não dá para agradar todo mundo.

Projetos de Lunna Vaz e Lukão

NP: Eu queria que vocês falassem sobre os projetos de vocês na empresa e como encontrar vocês.

Lunna: Fala um pouquinho.

Lukão: Eu vou falar o meu e você segue o cronograma. kkkkkkk No Xvideos o nome do canal é Lukão Camargo, está no meu nome mesmo porque eu que administro lá. No caming, que seria no Câmera Privê é Lunna Vaz. Redes sociais a gente deixa tudo no Xvideos, então todas as nossas redes sociais estarão lá.

Lunna: Twitter…

Objetivo

Lukão: Twitter, Instagram, tal. E o objetivo é, sendo bem realista, a gente entrou na mudança de vida, pensando no dinheiro. Com o tempo, a gente criou um conceito ideologia. Em qualquer trabalho, seja ela fazendo um filme para uma produtora, ela transmitindo ou a gente fazendo alguma coisa amadora para a nossa produtora, o nosso objetivo é passar que o sexo não é sujo, o sexo tem que ser educado e que muitas pessoas podem não gostar daquilo, mas tem que respeitar. Acho que essa é a ideologia principal, mostrar que a gente é um casal como qualquer outro, porque é isso que a gente tenta mostrar no nosso dia a dia. A gente vai para uma festa, a gente tem amigos, a gente tem família, vai gente em casa, mas não é para fazer suruba é para ir se divertir e conversar.

Lunna: Tomar uma cerveja.

Lukão: Então, a gente mostra isso nas nossas redes sociais e na hora do trabalho… Eu sou o Lucas nas redes sociais e sou o Lukão trabalhando. Ela é a Tamires na vida pessoal e a Lunna na rede social.

NP: A gente está terminando e eu vou pedir para vocês darem um beijo, porque está muito gostoso isso. Vocês dão o beijo?

Lukão: Vamos borrar a maquiagem.

NP: E agora nós vamos para nossa estonteante Xgirl.

A nossa Xgirl

Xgirl Luisa Coli

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Luisa Coli, uma Morena deliciosa que ficou nua em um ensaio sensual artístico e atrevido.

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Bruna Shneider nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Bruna Shneider nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic: 

bruna shneider

Bruna é uma mulher trans de 29 anos do Rio Grande do Sul. Ela é uma profissional que usa o corpo como forma de trabalho. E, por isso, esse ensaio teve um grande valor. 

Visibilidade, quebra de tabus e divulgação do corpo trans como forma de quebra de esteriótipos, de tabus e de mostrar outras possibilidades da sexualidade. A nudez tem o poder de revelar a essência dos corpos.

Ruiva, com um corpo macio e tatuado, a Xgirl Bruna Shneider se mostra com o objetivo de TRANSformar as pessoas que assistem. Ela também se exibe em uma oportunidade de mostrar o seu trabalho que vem do corpo. 

“Para mim, é o meu lado profissional, entendeu? Eu aprendi com isso, entendeu? Eu acho muito interessante a gente poder mostrar o que a gente tem de bonito e trabalhar com isso  de uma forma com respeito e visando o lado artístico da coisa. Então, eu fiquei muito gratificada por essa oportunidade. “

TRANScendência

A nudez aqui toma outra forma e expressa algo além de um corpo nu. 

E eu até acho boa uma divulgação deste gênero, porque as transexuais sofrem demais com o preconceito. Então, eu acho que esse tipo de trabalho faz com que a nudez não seja vista apenas com as mulheres que não são trans. 

O ensaio teve edição, câmera e direção de Alexandre Medeiros. A música ficou por conta do DJ Bandeira Beats, com o som Malandro. 

Este ensaio foi ao ar junto ao episódio 25 da sexta temporada de Pornolândia, que trouxe como convidada Michele Rogério, relações públicas do Câmera Privê. Ela e Nicole Puzzi conversam sobre o caming e sobre a tecnologia no entretenimento adulto

Veja esta e outras deliciosos entrevistas que fizemos desde 2014!

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Câmera Privê – A tecnologia e o entretenimento adulto

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Câmera Privê no Pornolândia

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista  Bruna Schneider, relações públicas do Câmera Privê. No episódio 25 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre a atividade do caming, sobre tecnologia e sobre a interação promovida pela plataforma do Câmera Privê. Uma conversa divertida que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Nicole Puzzi, apresentadora do Pornolândia

Nicole Puzzi: O entretenimento adulto sempre seguiu o caminho das mais modernas inovações Tecnológicas. E o crescimento dos sites em que as pessoas conseguem cobrar para tirar a roupa e se exibir online comprova a força desta tendência. Hoje vamos conversar com a Michele Rogério, relações públicas de um dos maiores sites de camgirls do Brasil. E a nossa atrevida Xgirl encerra a noite com a gente.

O Câmera Privê

Explica para a gente o que é e como funciona o Câmera Privê.

Michele Rogério: Certo. O Câmera Privê é uma plataforma de interação online de caming, bem semelhante a uma rede social onde a modelo tem um perfil em que ela consegue se apresentar, fazer transmissões, lives ao vivo, né. Além disso, a gente consegue ter uma plataforma com linha do tempo disponível para ela fazer a postagem de conteúdos como fotos, vídeos, até stories, bem semelhante ao Instagram. Em contrapartida, os usuários que acessam o site conseguem assistir online, conversar com as modelos e também interagir nas demais formas que estão disponíveis, como comentar fotos, vídeos, fazer a compra dos conteúdos também e é mais neste sentido.

A história do Câmera Privê

NP: E como é que vocês conseguiram chegar na liderança? Eu queria saber a história deste site, como é que tudo começou e a liderança até hoje no mercado.

Michele Rogério: A plataforma foi desenvolvida por brasileiros, foi lançada em 2013.

NP: Eu não sabia que tinha sido desenvolvida por brasileiros!

MR: Por brasileiros, acredita? Nós temos um time especialista em tecnologia de streaming e, depois de uma análise de mercado, nós encontramos uma lacuna. Vimos que o Brasil era muito carente em uma plataforma profissional de caming. Então, nós decidimos estrategicamente criar uma plataforma para trazer profissionalismo para o caming no Brasil e também difundir este tipo de conteúdo.

NP: Aí vocês têm camgirls e camboys….

MR: E também tem transgirl e transboy.

Faturamento de modelos

Nicole Puzzi e Michele Rogério, RP do Câmera Privê

NP: Ah, está tendo transboy e…. Vou assistir transgirl e transboy também, legal! Eles conseguem tirar uma boa renda por mês?

MR: Sim. A média de faturamento é de R$ 10 000,00 mensal. Mas, isso é uma média, né. Temos modelos que faturam R$ 1000 reais e se sentem felizes e satisfeitas. E temos modelos que faturam R$ 40 000 e estão focadas em faturar cada vez mais.

É pornográfico?

NP: Vocês se consideram um site pornográfico?

MR: A gente enxerga, na realidade, uma plataforma de interação entre duas partes que querem se conectar. Restringir o conteúdo do Câmera Privê à abordagem pornográfica seria muito colocar numa caixinha toda a experiência que a modelo pode ter na plataforma. Porque, é bem semelhante a uma rede social mesmo. Ela pode até inclusive usar sem monetizar o conteúdo.

Conteúdo gratuito no Câmera Privê

Nicole Puzzi

NP: Agora eu fiquei aqui pensando, por que uma pessoa, uma mulher, um homem, trans, qualquer que fosse, colocaria um conteúdo gratuito? Seria um prazer pessoal?

MR: Sim, existe um fetiche voltado para isso. Então, como eu falei antes, se a gente colocar só na caixinha do pornô é restringir demais a plataforma, porque o foco é estabelecer a conexão, a interação entre as pessoas e existe a criação de elo realmente. Então, a modelo, Às vezes, acaba atuando até como psicóloga, como ouvinte, cria uma amizade com os usuários que entram na sala para assistir.

A equipe do Câmera Privê

Nicole Puzzi e Michele Rogério, RP do Câmera Privê

NP: Agora me despertou uma curiosidade. A gente está falando das meninas que aparecem na frente das câmeras. Mas, e o pessoal que trabalha no marketing, no TI? Porque tem que ter uma estrutura muito grande. Quem são estas pessoas? Qual a idade, a formação? Como é esta estrutura de empresa?

MR: Temos uma equipe aqui no Brasil com cerca de 50 funcionários. São jovens com idades que vão desde os 20 até os 40 anos, com formação de diversas área, depende do cargo que a pessoa ocupa dentro da nossa estrutura. Então, temos pessoas formadas em marketing, publicidade e propaganda, ciência da computação, porque contamos com um time muito forte de desenvolvedores, focamos muito em tecnologias de ponta. E as pessoas são muito apaixonadas pelo que fazem e esse é um requisito para que esteja na nossa equipe.

O desemprego e o caming

NP: Você acha que com essa onda de desemprego no nosso país, existe muita gente migrando para ser camgirl e camboy e para aumentar a renda? Está acontecendo este fenômeno?

MR: Acho que a gente pode partir do conceito de que o desemprego não é favorável de nenhuma ótica. Então, a gente entende que um cenário de desemprego vai sim direcionar as pessoas a procurarem uma fonte alternativa de rendimentos. Porém a gente não enxerga como uma oportunidade neste sentido. A gente entende que se você tem uma qualificação profissional e tem uma área que você gosta de atuar, você deve atuar naquela área. Mas, se num momento de desemprego e você tem uma necessidade de renda extra e se você se identifica com a atividade de caming. Porque, é exatamente neste aspecto que você mencionou, a pessoa por conta de uma lacuna acaba conhecendo o caming por conta disso. Mas, se rolar a identificação, aí sim faz sentido na nossa perspectiva.

Excelência

NP: Qual o plano de você para manter a plataforma neste alto nível de excelência?

MR: Bom, a gente costuma olhar muito para o passado e entender que fizemos o que fizemos e estamos onde estamos porque somos apaixonados por tudo aquilo que a gente faz. Então, buscamos as melhores tecnologias, buscamos sempre oferecer a plataforma mais segura, mais confiável para as nossas clientes. Investimos altamente em atendimento no suporte, temos suporte 24 horas por dia, sete dias por semana. Então, de domingo a domingo, independente da hora que for, vai ter alguém lá altamente qualificado para atender as nossas modelos de uma forma muito profissional e humana, focando em resolver o problema que ela tiver naquele momento.

E também temos estratégias de marketing muito especiais para que a gente consiga difundir cada vez mais o caming no Brasil e desmistificar essa imagem de que é o pornô, porque somos muito mais do que isso. Somos uma plataforma de interação entre duas pontas que querem se conhecer, querem estabelecer este elo. Então, basicamente é isso, a gente quer manter a excelência, oferecendo um excelente atendimento, altíssima tecnologia, tecnologias mais modernas e focados nisso, apaixonados pelo que fazemos.

Despedida

Nicole Puzzi, apresentadora do Pornolândia

NP: Gente, eu acho tão limitante quando as pessoas acham que tudo é pornográfico. Pode ser que a sua cabeça seja pornográfica. Tem que conhecer para saber como que o negócio está funcionando. Porque, as pessoas querem estar lá e quem está lá tem que ter liberdade para se apresentar e para assistir, para interagir, não é verdade?

MR: Exatamente! É uma plataforma livre, a pessoa entra a hora que tem vontade, permanece por quanto tempo tem vontade. Então, é tudo de acordo com a preferência da modelo, a preferência do usuário. O nosso foco é oferecer uma plataforma de excelência para que essa interação aconteça da maneira mais gostosa possível.

NP: Sabe uma coisa que eu admiro? Mulher bonita e inteligente.

MR: Muito obrigada!

NP: Poderosa!

MR: Muito obrigada, você também é! Adorei te conhecer.

NP: Adorei te conhecer, muito mesmo! Obrigada! Você vai ficar agora com a nossa poderosa Xgirl!

A nossa Xgirl

Xgirl Bruna Shneider

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Bruna Schneider, uma ruiva deliciosa que ficou nua em um ensaio sensual transformador!

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Entrevista com a DJ Brisa, quando a música e o sexo caminham juntos

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Entrevistamos a Dj Brisa, que contou um pouco mais sobre seu trabalho com a música, a produção audiovisual e também sobre sua entrada para o mundo erótico. Uma entrevista inusitada que você pode ler a seguir.

Dj Brisa em show

Fala um pouco sobre como foi o seu contato com a dança e a música.

– Meu primeiro contato com a dança, foi criança ainda, adorava ver a novela “O Clone” e me apaixonei pela dança do ventre… Também era fascinada em divas, como: Britney  Spears, Madonna, Shakira, Beyoncé e outras. Sempre imitava e também fazia aula de Street Dance no colégio. Com a música, foi desde os 6 anos. Meu pai tocava violão e me ensinava a cantar de forma afinada já. 

Quais gêneros musicais você acredita que se enquadra no som que você faz?

– Rap, Funk, Ragga, Trap e Pop

Dj Brisa, como você define sua música?

– Revolucionária, Autêntica, Corajosa e Ousada.

clipe stripper

Que músicos influenciam o seu trabalho?

– Rita Lee, Die Antwoord, Mc Carol, Kiss, BB King, Merilyn Manson, Rihanna, Cardi B e Bhad Bhabie.

Como você cuida da sua carreira com a música e a dança?

– Tento seguir sempre a mesma autenticidade que alcancei, enfatizando a liberdade de expressão e empoderamento que as mulheres devem conquistar. 

Fala um pouco sobre o papel do twerk na sua vida, DJ Brisa.

– Foi lindo… como se nós tivéssemos finalmente nos encontrado. Coisas que eu já acreditava ser certo dentro de mim, eram as mesmas que ele defendia ser correto. Alguns textos que eu escrevia como desabafo, eram regras e essência dessa cultura… De fato, foi libertador, saber que algo maior me representava. E também foi lindo saber que outras mulheres estavam e estão sentindo isso graças a ele. Não estou sozinha!

Dj Brisa mostrando o dente de ouro

Como foram feitos seus vídeo clipes? Equipe, roteiro. Fala um pouco de cada um deles.

– Eu amo Vídeo. Não faço uma música sem pensar no Visual. E por já trabalhar como modelo e dançarina de Vídeo clipes há 9 anos, usei tudo que aprendi para fazer roteiros organizados, onde nenhuma das meninas passassem “perrengue”.

Fui muito ajudada por pessoas que acreditam no que a música diz e investi, claro nas minhas ideias. Graças ao Stripper virtual, comecei a conseguir pagar serviços que eu achava necessário pra um clipe bem feito. Mas por ser independente, ainda conto com a ajuda de quem acredita no potencial da mensagem…

Qual sua relação com a pornografia, como consumidora? Que tipo de pornô te excita?

– Sou apaixonada! Além de ser uma consumidora, vejo como arte… uso vários de referências em meus projetos e até penso em um dia dirigir alguns! O pornô que mais me excita é o que se aproxima mais da realidade, famoso “amador”. Também curto coisas diferentes com animes e criaturas sobrenaturais… 

Bunka Pop – Os 6 hentais mais picantes

Dj Brisa, Como foi sua descoberta da sexualidade? Desde a masturbação até sexo com meninos e meninas.

– Infelizmente muito cedo… fui abusada pelo meu próprio pai na minha infância e adolescência. Ele tinha relações com a minha madrasta do meu lado também. Não é muito bacana o começo da minha história com sexo. Mas depois, fui usando tudo a meu favor… até as perturbações e tristezas que vinham na minha cabeça, transformei tudo em arte. Comecei a me masturbar com uns 10 anos, perdi a virgindade com 18. Tive boas experiências com parceiros… claro que algumas nem tanto, outras ruins, mas nada perto do que meu pai fez pra mim. Agora sobre meninas, sinto admiração e atração por várias… mas não passa disso. Infelizmente sou hétero rsrsrs.

Que elementos da sua vida pessoal você levou para os clipes sensuais?

TODOS! Rsrsrs Meus clipes e músicas são formas de por pra fora muita coisa… Falar algumas verdades e lutar contra a hipocrisia que nós faz de refém diariamente. Mas agora,  estou na fase de entreter as outras pessoas. Sem perder minha essência, claro. Mas não mudar a música só para desabafos pessoais, apesar de muitas mulheres se identificarem.

Stripper – Dj Brisa

Tem muita gente pedindo pra você mostrar os pés nas redes sociais, as pessoas curtirem seus pés é uma novidade pra você?? O que acha disso?

– Pois é, eles estão fazendo muito sucesso!! É novidade pra mim, mas eu acho que tudo é válido. Não é algo que eu goste e nem desgoste. Estou estudando referências pra fazer conteúdos que agrade este público. Me sinto estranha ainda com esse assunto, por ser novo, mas acho que logo eu acostumo.

Que outros fetiches a DJ Brisa gosta na sua vida pessoal?

– Por mais dominadora que eu seja na vida pessoal… empresária e dona de tudo na minha carreira, adoro ser dominada na cama. Curto usar fantasias, mas também gosto de fantasiar meus parceiros. Agora to viciada no Coringa, tocas ninja. Tenho um fetiche de dois ou mais homens me dando prazer também! Mas esse eu ainda não realizei. 

E como você vê a questão da objetificação do corpo feminino e do empoderamento através da nudez? São assuntos conflitantes? O empoderamento pode ser usado contra as mulheres?

– Eu não acho conflitante, sabe? Acho que a partir do momento que estamos falando de liberdade, a pergunta já está respondida. Fico furiosa quando tentam separar o que é certo ou errado, olhando o mundo apenas de sua perspectiva. Eu não nasci querendo ser o que eu sou. Me transformaram nisso! Tenho orgulho, pois podia ter até me suicidado… Foi o melhor que eu consegui.

O corpo é meu e eu decido, ponto. Qualquer coisa diferente disso, é objetificação. Mesmo que sem mostrar uma parte que seja do corpo! Tem mulheres que são VULGARES, mesmo vestidas e obedecendo o que homens julgam certo. Já dizia Rita Lee: “Me libertei daquela vida vulgar, que eu levava estando junto a você”. As vezes estamos sendo escravas do que outras pessoas julgam certo, isso não tem a ver com empoderamento. Não obrigo ninguém a ser e fazer o que eu faço, respeito. Quero respeito também! 

Fala um pouco sobre sua atuação no mercado adulto, o que você faz para este público?

– Vendo fotos e vídeos nua, alguns conteúdos de sexo e masturbação também que eu fazia com meu ex namorado.

Dj Brisa

Como começou a trabalhar no mercado adulto e como as pessoas podem te encontrar para comprar seus conteúdos?

– Não aguentava mais me sentir agredida e invadida por homens pedindo fotos e vídeos, como se eu tivesse disponível. Até o dia que um cara me ofereceu R$500,00 por uma foto dos peitos. Eu já fazia um trabalho sensual, onde postava fotos nua… nunca tive problemas com isso. Então aceitei e isso bastou pra eu ver empreendedorismo e potencial financeiro. Usei tudo a meu favor! Eu vendo pelo Instagram mesmo… @djbrisx 

Dj Brisa, você já foi criticada por pessoas que conhecem sua carreia de cantora por também vender conteúdo erótico?

– As pessoas não criticam na minha frente, elogiam por eu ter sido visionária. Mas sinto que no fundo delas, elas queria que eu tivesse ganhando dinheiro com a minha arte apenas. E eu também queria… 

Quantos por cento da sua renda vem de alguma atividade ligada ao erotismo e quanto vem da música?

– 80% do erotismo. 

Dj segurando notas de 100 dólares

Pra finalizar deixe seus contatos comerciais, links e etc e diga pra onde você acha que vai a indústria do sexo e da música nos próximos anos.

– Para projetos meu e-mail: cheminproducoes@gmail.com. Venda de conteúdos, instagram mesmo: @djbrisx.  Sexo movimentou o mundo… Estamos trabalhando pra aceitar isso, pois ainda tem um tabu! Acredito que a tendência é crescer cada vez mais. E acho que sexo e música já andam juntos, de forma implícita… mas já acontece.

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Xgirl Bianca nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic

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Veja abaixo as fotos da Xgirl Bianca nua em um ensaio exclusivo para a Xplastic: 

Morena de corpo tatuado e um ensaio misterioso! O misticismo dos movimentos e a luz escura parecem revelar ainda mais a essência da Xgirl Bianca, que mostra seu corpo nu coberto por tatuagens. 

Aos 26 anos, a Xgirl Bianca atua como modelo e também como costureira, planejando para o futuro ter sua própria marca de roupas de estilo alternativo. Vinda do Rio grande do Sul, ela habita hoje a selva de pedra, também conhecida com São Paulo. 

Com um olhar intenso, o toque macio e o corpo à mostra, Bianca nos convida a uma sessão de apreciação, uma mistura de arte com realidade. E ela, como ela gosta, passa seu sentimento para cada fotografia, cada momento registrado. 

O ensaio da Xgirl Bianca teve direção de Rafael Knoll e câmera e edição de Camilla Fernandes. A música ficou por conta de Ya Olde Data Plan – Nails on Glass. Este ensaio foi ao ar junto ao episódio 26 de Pornolândia, que trouxe como convidada a youtuber, Emanuelly Raquel, que falou à Nicole Puzzi tudo sobre o ASMR. 

Veja esta e outras deliciosas entrevistas que fizemos desde 2014!

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